domingo, 1 de março de 2015

Da Imagem - Desemprego Jovem - por Sara Silva








LEITURA DA IMAGEM:

            O cartoon aqui apresentado transmite-nos a ideia de um “crescimento” educativo de um ser humano, desde a sua inocência, enquanto criança, até à consciência da realidade em fase já adulta.

            Encontramos, como primeira notação, um ingénuo ser vivo brincando com material de desenho, vulgar na sua idade. Logo de seguida, visualizamos a sua entrada no domínio escolar, elevando-se ao patamar acima proposto, ou seja, o ensino secundário, como se pode confirmar. A última etapa será, assim, o ensino universitário, como conclusão deste progresso educativo.

            Cada vez mais perto do seu objetivo, isto é, atingir uma carreira profissional de sucesso, verificamos que a este individuo lhe surge um entrave. A dificuldade de conseguir um emprego, cada vez mais presente na mentalidade dos jovens, é considerar toda a sua dedicação e esforço, um caminho em vão… E, infelizmente, sem final à vista.



TEXTO ARGUMENTATIVO:



Desemprego Juvenil


  Muitos são os problemas que a sociedade enfrenta, provocados pela crise económica e financeira que o país atravessa. Infelizmente, a juventude é uma das faixas etárias/sociais mais fustigadas, nomeadamente pela falta de oportunidades profissionais. 

   A atingir proporções incontroláveis, a taxa de desemprego apresentada pelos índices nacionais corresponde, maioritariamente, a jovens desempregados, cujas licenciaturas de nada valem num país com carência a nível do mercado de trabalho. A falta de experiência, conhecimentos práticos e destreza, são as principais razões apresentadas pelas nossas empresas, públicas e privadas, para justificarem a não admissão de jovens trabalhadores. No mesmo sentido, segue o nosso Governo, que se coloca numa posição de neutralidade, pois a sua resposta, relativamente a este obstáculo socioeconómico, é um “mero” silêncio.

   No entanto, nós jovens da atual sociedade, não podemos deixar que estes resultados nos desmotivem e impeçam a nossa evolução. Pelo contrário, devemos investir na nossa formação, aproveitar todas as oportunidades para enriquecer os nossos conhecimentos e experiências.

    Em suma, o desemprego tem que ser atenuado para que o nosso país atinja níveis de prosperidade. Contudo, não podemos esperar, eternamente, que o nosso Governo aja sobre este problema permanente; não podemos continuar a fazer “círculos” em redor das ofertas de emprego nos jornais (que são cada vez mais reduzidas), a marcar entrevistas sem resposta, nem a escutar um “Não!” pelo telefone.
Assim, só alimentamos ilusões…



“O desemprego do homem deve ser tratado como uma tragédia e não como uma estatística económica.” 

                                 (Papa João Paulo II)



Sara Silva, 12º G

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