segunda-feira, 30 de abril de 2012

“A mim o que me rodeia é o que me preocupa” - a contrução do futuro.





Ter uma atitude atenta ao mundo que nos rodeia é cada vez mais difícil na nossa sociedade. Já ninguém observa o que nos rodeia com “olhos de ver”, ninguém se interessa por conhecer mais aquilo que nos rodeia, por isso opinam com base nas ideias dos outros.
Então, o mundo está repleto de pessoas ignorantes que não se interessam por aquilo que nos rodeia e o que mais me preocupa é saber que a geração mais nova está a ir pelo mesmo caminho, está cada vez mais sem interesse pelos estudos.
Não digo que sejam todos assim, mas alguns não têm a noção do quanto é difícil conseguir manter uma vida estável no meio desta crise. Alguns andam, como se costuma dizer, a passear os livros e isso acontece por culpa dos pais, pois deixam-nos fazer tudo o que querem, sem que os seus filhos se esforcem para o merecer e depois crescem sem saber o que custa a vida.
A maioria dos adolescentes, que acabam o décimo segundo ano de escolaridade, não vão para o ensino superior por falta de possibilidades económicas, mas se forem para o ensino superior, muitos deles passam por muitas dificuldades para conseguirem pagar os estudos, por isso alguns trabalham e estudam para concluírem os estudos no ensino superior ou, simplesmente, não conseguem e são obrigados a abandonar os estudos e a desistir do seu sonho de estudar no ensino superior.
Os adolescentes que conseguem atingir os seus objetivos nem sempre são bem sucedidos, porque, quando concluem os estudos, não têm a garantia de arranjar emprego ou, se arranjam um emprego, não era o que ambicionavam e pelo qual andaram a estudar tantos anos. Como não conseguem trabalhar naquilo para o qual tanto estudaram decidem que a única solução é emigrar e custa-lhes muito sair do seu país, abandonar tudo e todos.
Agora imaginem o quanto é preocupante este problema, que afeta a maior parte dos jovens portugueses! Claro que é, e quem vai para o ensino superior deve estar preocupadíssimo com o que pode suceder, principalmente quem já passa por estas [?] dificuldades. Estes jovens sentem-se revoltados e custa-lhes muito sorrir ao fim do dia, pois agora é cada um por si.
                Por mais que este problema preocupe a maioria dos jovens, tentemos estar mais atentos ao que nos rodeia, porque nem tudo são coisas más e, por vezes, as coisas mais insignificantes que nos rodeiam fazem com que consigamos sorrir.

               

Marta, 11ºA

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