sábado, 18 de fevereiro de 2012

Poemário



A palavra era ALEGRIA. E ele multiplicou-se me muitos poemas Tantos, que houve até empate.
Os escolhidos: Vinicuius de Moraes em, um repetente, insistente, presente em todos os momentos - Caeiro.


DIALÉTICA, de VINICIUS DE MORAIS

É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
Em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste...

Aqui, dita pelo autor:  http://www.youtube.com/watch?v=DvsIlS_w8jY

e, da fase do Caeiro apaixonado, enternecedora, um Caeiro tão diferente, porque o amor nos faz diferentes e o amor verdadeiro nos faz sermos nós mesmos, na diferença.

Todos os dias agora acordo com alegria e pena.
Antigamente acordava sem sensação nenhuma; acordava.
Tenho alegria e pena porque perco o que sonho
E posso estar na realidade onde está o que sonho.
Não sei o que hei-de fazer das minhas sensações,
Não sei o que hei-de ser comigo.
Quero que ela me diga qualquer coisa para eu acordar de novo.
Quem ama é diferente de quem é.
É a mesma pessoa sem ninguém.



por Alberto Caeiro


A palavra para o próximo poemário: Cansaço (é verdade, porque ando mesmo mesmo cansadinha)



Sem comentários: