sábado, 5 de fevereiro de 2011

MAMMA MIA!



Talvez fosse exagerada se dissesse que “MAMMA  MIA!” foi o melhor filme musical de sempre, mas não é exagero nem mentira dizer que este filme foi, em 2008 e 2009, considerado o melhor filme musical, aliás foi até premiado nos National Movie Awards 2008 e nos Globos De Ouro 2009, nesta categoria.
Foi este filme que retirou o título de “filme de maior bilheteira” ao legendário “Titanic”.
Também incluída nas área dos prémios está Meryl Streep, que com o papel de “Donna”, uma das personagens principais, foi galardoada na categoria de “Melhor Actriz”.
            Meryl Streep, juntamente com Amanda Seyfried, que desempenhou “Sophie”, Christine Baranski, ”Tanya”, Julie Walters, ”Rosie”, Pierce Brosnan, ”Sam Carmichael”, Colin Firth, “Harry Bright”, Stellan Skarsgard, ”Bill Anderson” e Dominic Cooper, ”Sky”, (enumero aqui alguns actores envolvidos e as respectivas personagens), fez-nos relembrar os êxitos de uma das mais privilegiadas bandas dos anos 70/80, os ABBA. E foi com base neste grupo que Benny Anderson e Bjorn Ulvaeus (ambos integrantes do grupo musical), escreveram o filme com a direcção de Phyllida Lloyd.
Esta produção retrata a história de uma jovem apaixonada, “Sophie”, que reparte a sua paixão com “Sky” e por essa razão o seu casamento está mesmo à porta! “Sophie” nunca conheceu o seu pai, visto que a sua mãe, “Donna”, fora muito namoradeira enquanto jovem. Tal como todas as raparigas “Sophie” sonha com o casamento perfeito, no qual é acompanhada ao altar pelo seu pai, mas para tal teria de o conhecer. E com essa esperança enviou 3 convites para 3 possíveis seus pais: “Sam Carmichael”;”Bill Anderson” e “Harry Bright”. Também para a cerimónia chegam as duas melhores amigas e companheiras de uma antiga girlsband de “Donna”: “Tanya” e “Rosie”, que vão animar e confortar a mãe da noiva devido à preocupação em relação ao casamento da filha, pois acha que esta ainda é muito nova para tal acontecimento. Entretanto, chegam os 3 convidados da jovem e a sua mãe fica cada vez mais constrangida com a presença dos seus ex-namorados que nunca conseguiu esquecer. Já a noiva está constantemente a tentar retirar informações de cada um, para conseguir chegar a uma conclusão, mas não o consegue e, durante a sua despedida de solteira, onde as 3 amigas que constituem a banda, fazem uma actuação, os 3 homens oferecem-se para levar “Sophie” até ao altar. Esta fica totalmente confusa e desesperada! E é também essa a razão que a leva a pedir à mãe que seja ela própria a acompanhá-la ao altar, gesto com o qual “Donna” fica emocionada. Será que com isto tudo "Sophie" fica a saber a verdade? Qual será o seu destino? E "Donna" continuará constrangida com os seus ex-namorados? Bem... acho que são umas boas perguntas, às quais conseguimos responder se virmos o filme!!! Eu conseguiria, mas não o vou fazer, e vou deixar isso a vosso encargo!
Este filme, além de ser um musical, é também uma comédia, e isso nota-se claramente pelas personagens extravagantes interpretadas por “Julie Walters” e “Christine Baranski”. Ensina-nos que devemos fazer de tudo para que os nossos desejos se concretizem, mesmo que existam várias opções de escolha! E é demonstrada uma relação entre mãe e filha que poderá servir como um óptimo exemplo (excluindo a parte em que a mãe esconde da filha a verdade sobre o seu pai).
Esta rodagem foi feita na ilha grega Skopeles, nas Espórades, onde existe o hotel que “Donna” geria. E é escusado dizer que o filme integrou os êxitos dos ABBA, na sua trilha sonora (banda sonora).
Todo o filme é invadido por magníficas paisagens, que nos despertam espanto e admiração ou até mesmo uma expressão como: Mamma Mia! que juntamente com a energia e dedicação dos actores e a emblemática música constroem um cenário perfeito!!!
                                                                                                                                                                                         

Carolina Brito

1 comentário:

Fátima Inácio Gomes disse...

Bom artigo, Carolina, excepto na parte central, em que cais na tentação de relatar o filme.
Mas está bastante completo e com uma dimensão crítica trabalhada.