quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Carta a uma pessoa desconhecida



Querido alguém,



                    
se esta fosse uma carta normal poderia afirmar que estou ansiosa por te ter ao pé de mim, que todos os dias sou invadida por saudades tuas, mas tal não posso dizer, porque não te conheço.
Mas tu virás e quando vieres, aí sim, irei conhecer-te e, mais tarde, quem sabe, poderei mandar-te cartas dessas cheias de pedidos e desejos.
Dos bons momentos que ainda não passamos, só os poderei agradecer quando os passarmos, as aventuras que ainda não tivemos , só poderei recordá-las quando as vivermos, as discussões que ainda não tivemos, só poderei ficar triste por elas quando as passarmos. Por isso, vê se chegas depressa, pois temos tanto que passar!

E assim era a minha carta para alguém que não chegava, mas quando chegou, para chegar até mim, fê-lo lentamente... como se achasse que tal coisa estava destinada, por isso não havia preocupações.
Hoje a minha carta para ti é totalmente diferente, as saudades que queria mostrar já as posso mostrar. Os momentos que queria agradecer, por eles já te posso dizer um: Obrigada! as aventuras que queria recordar, até algumas fotos tenho! Quanto às discussões, essas, foram indispensáveis! Parecia que só faziam bem e que nao eram discussões (visto que estas são sempre vistas pelo aspecto negativo). Por elas fiquei triste, como já esperava, mas houve uma que não nos quis bem e foi como uma gota de água.

Mas agora sim, posso demonstrar a minha saudade, as minhas emoções, porque uma parte está passada.
Esta carta podia dedicá-la a muitas pessoas, visto que para mim há mais do que uma pessoa que admiro.

Saudades, para a tal pessoa desconhecida!



Carolina Brito, 10º A

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Viva Zeca Afonso!

Faleceu, o corpo do homem, 23 de Fevereiro de 1987.
Mas homens assim não morrem.
Que bem soube ouvi-lo hoje, na aula :)

é uma... mas podem ser tantas tantas!...






Amigo
Maior que o pensamento
Por essa estrada amigo vem
Não percas tempo que o vento
É meu amigo também

Em terras
Em todas as fronteiras
Seja benvindo quem vier por bem
Se alguém houver que não queira
Trá-lo contigo também

Aqueles
Aqueles que ficaram
(Em toda a parte todo o mundo tem)
Em sonhos me visitaram
Traz outro amigo também

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O vento...

Mais uma bela descrição...




O Vento








Meus queridos, apresento-vos um amigo de longa data, o vento.
Não tenho fotos dele para vos mostrar, pois, acreditem ou não, este meu amigo é invisível, ainda que seja bem real.
Talvez o conheçam, assim de vista, e nunca se tenham dado ao trabalho de falar com ele, de o conhecer melhor. Talvez, e especulo novamente, seja por ele ser invisível.
Julgamos tantas vezes, senão todas, as pessoas pela sua aparência. Fazemos, quase automaticamente, um juízo de valor das pessoas apenas pela sua aparência e pela primeira impressão que temos dessa pessoa.
Mas, à medida que a vamos conhecendo, vamos quebrando muralhas e desfazemo-nos de preconceitos, sendo o rosto isso mesmo, um rosto. Dois olhos, um nariz e uma boca, que têm na alma da pessoa a sua beleza.
Mas com o vento, e por ele não ter rosto, já não somos assim. Temos medo de o conhecer, pois não há juízos que possamos fazer à primeira vista. É como se fôssemos cegos e tivéssemos de conhecer alguém pela sua voz (neste caso, o seu assobio, e deixem-me que vos diga, ele assobia bastante bem), e reconhecêssemos o seu rosto ao toque e não pela visão.
Alguns consideram este meu amigo um monstro. Dizem que ele os assusta quando aparece de mansinho e, de repente, assobia. Tenho de sair em defesa dele. As pessoas não o vêem e a verdade é que ele é silencioso, mas quando assobia não tem intenção de assustar ninguém, quer apenas chamar-vos na sua língua.
Conheci o vento em criança. Sempre me senti feliz ao ouvi-lo chegar, quer fosse de mansinho, na brisa, ou quando me empurrava com força. Nunca lhe levei a mal as suas brincadeiras. Vocês não o conhecem. Não conhecem, nem sabem apreciar o seu toque, gentil, mas frio, no Inverno, nem o abraço quente com que nos envolve no Verão. Não sabem o que é estar triste e tê-lo como companhia, chorando connosco, dizendo-nos que a própria Natureza está do nosso lado. Ponho-me no lugar dele e imagino como seria ser invisível. Parece divertido, se queremos jogar às escondidas, mas bastante aborrecido se as pessoas passam na rua e nem nos dizem “olá”. As pessoas sempre se queixaram dele, da sua força enorme, mas eu acho que ele só a usa quando está aborrecido. É compreensível. Se fôsseis vós os ignorados, também vos zangaríeis, por vezes. Penso que é por isso que ele é tão simpático, tão bondoso, para compensar as pessoas por se zangar, entendem?
E eu gostava que as pessoas o vissem na sua grandiosidade, mas que não levassem isso em conta pela negativa, mas sim pela positiva. Sendo ele assim tão grandioso, poderia perfeitamente ser cruel e destruir tudo o que quisesse, como os seus amigos, os tornados, mas ele não o faz. Tudo o que ele quer é que o conheçam, tal como eu o conheço.
E tudo o que eu queria era poder sentir a sua face, ao invés de ser sempre ele a sentir a minha.



Inês Silva, 10ºA

Carta de Amor


Barcelos, 9 de Fevereiro de 2011


Querido D,
Imagino a tua cara surpresa ao veres o meu nome no remetente. Imagino que esta carta te fique na cabeça por muito tempo, ainda que não o admitas nem chegues a falar nela. Sei que não me escreverás de volta. Disso já estou à espera e não me importo. Trata-se de ti, a quem conheço melhor que eu própria e, honestamente, estranharia se me respondesses. Aí sim, serias tu a rir-te da minha cara, não surpreendida, mas chocada.
Sabes bem porque te escrevo. Ambos sabemos, embora não o admitamos. Somos tão parecidos, meu querido, que nem palavras são precisas para comunicarmos. E por ser tão parecida contigo, esta carta pode nem chegar a ti, estou em vias de a rasgar e deitar no lixo. Não suportamos coisas lamechas, e olha, cá está uma carta lamechas de mim para ti!
Perdoa-me, por favor. Não sei bem dizer porquê, mas tive de escrever-te, para te dizer, ai, sei lá, que te adoro, que embora o negue, me sinto muito orgulhosa de tudo o que alcançaste até agora e de tudo o que sei que um dia alcançarás. Quero ser como tu. Inspiras-me ao ponto de querer ser como a tua idiota pessoa! Vês, não consigo evitar, tinha de dizer qualquer coisa mázinha a teu respeito…
Já o disse, tinha de te escrever só para garantir a mim mesma e a ti também, fisicamente, que eu gosto de ti, que é real, que não estou a alucinar, a dar em doida…
Bem, talvez esteja, mas, deste modo, tornei as alucinações provas físicas, e, honestamente, é reconfortante.
Nunca pensei vir a dizer-te isto, embora seja verdade e eu o saiba desde sempre: meu querido, eu vivo para ti.
Pronto, aí está a confirmação.
Mas eu sei que vais esconder bem esta carta. E sei que, se nos perguntarem, jamais admitiremos.
E este pedaço de honestidade nunca terá acontecido, não na vida real. Mas até lá, já é um começo.
Sempre contigo, a tua Inês.




Inês Silva, 10º A

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Carta de Amor

 
Meu amor!



    Lembrei-me de ti. Não só do teu cheiro, da tua roupa, dos teus olhos ou das tuas orelhas pontiagudas. Acho que nunca soubeste como elas eram pontiagudas. Mas eu não me importo. Lembrei-me de ti. Não só do teu cabelo ou da barba mal cortada. Mas lembrei-me da tua calma e paciência. Do teu dom de ouvinte! Afinal não eram apenas as orelhas, mas os ouvidos e tudo o que reténs quando desabafo.
    Gosto de me lembrar de ti. Gosto de me lembrar de nós. Como a abelha lembra o mel sempre que pousa numa flor. É isso, desejar! Continuo a desejar-te, não como no primeiro dia, mais ainda! É um já ter e continuar a desejar... É admirar-te em todos os teus pontos fracos, é conhecer-te, mas descobrir-te de novo, é afirmar-te algo quando a razão quer negar. Estou a desejar-te mais, a re-amar-te, a passar a fita novamente! Visitar lugares já visitados, comer as mesmas sobremesas, ver os mesmos filmes. Mas, é também, reviver a paixão, reinventar momentos, impor sentimentos. Apenas... admirar-te! Dizer que és a minha estrela e que continuas a brilhar, sempre do mesmo jeito, mas de forma incandescente. 
     Esse brilho não vive no céu das estrelas, ele reflecte toda a sua luz no meu coração.
                              
                                                                                        Sempre tua!
 
 
 
 
Ana Luísa, 10º A




sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Tentação...

O desafio foi fazer uma descrição sobre um objecto, um espaço... A Mayara aceitou o desafio :)



   E lá está ele. Ele que se julga o tal. Ele que sempre gosta de ser o centro das atenções.

   Aquele egocêntrico pelo qual a maioria das mulheres corre atrás. Quando passa, deixa qualquer mulher perdida com o seu cheiro. Aquela doce tentação, desejado pelas mulheres mais cobiçadas do mundo e até mesmo por alguns homens. Ainda me lembro da sua pele macia, o toque nos meus lábios, o seu sabor que derretia na minha boca… quando se começa, raramente se consegue parar. O seu conjunto torna-o irresistível. É por isso que já nem arrisco, prefiro nem lhe tocar, com medo de não conseguir parar. Ele passa com aquele ar de superioridade e pisca-me o olho. Espera que eu vá atrás dele, ah coitado! Bem pode esperar sentado, porque não irei cair na tentação. Não irei ser mais uma louca apaixonada por ele. Não entrará, de certeza, na lista dos meus vícios. Ele julga-se perfeito, o melhor de todos. Mas comigo não brinca, de mim não irá conseguir nada além de indiferença. Um dia ele vai acordar para a realidade e ver que, afinal, não é assim tão especial, e nesse dia estarei lá, na primeira fila, para vê-lo cair. Tanto me provocou e tanto me irei rir. O mal das mulheres é fazerem dele um “pecado bom”, uma perdição. No fundo, ele não passa dum conjunto de ingredientes ditos saudáveis. É comercializado pelo mundo fora como um calmante, um anti-depressivo, uma alegria para as crianças, algo calórico à espera de ser consumido.

   De vários tamanhos e feitios, sentado nas prateleiras dos supermercados, lá está ele: o maldito chocolate! 












Mayara, 10º A

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Poemário







O Pedro Pinto trouxe quatro pequenos poemas de Adília Lopes, apenas um aponta para a noite, mas por ter lido os quatro, e por serem pequenos, e tão preciosos, aqui ficam eles:



Degrau a degrau
verso a verso
o poema
a escada


***

No metro
cruzam-se as pessoas
como cartas de jogar
postas sobre a mesa


***

Dia
sem poesia
não é dia
é noite escura

Mas a poesia
é noite escura


***

Mesmo
uma linha
recta
é o labirinto
porque
entre
cada dois pontos
está o infinito




[in Caderno, & Etc, 2007]


Aqui fica uma interessante entrevista à poetisa: http://gavetadenuvens.blogspot.com/2005/09/entrevista-adlia-lopes.html



A próxima palavra será um fruto, qualquer FRUTO.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Poemário



O tema era LUZ e o Paulo Sampaio trouxe-nos este sugestivo poema de Mário de Cesariny, que nos fala de sombras para nos revelar a luz...





  Faz-se luz pelo processo
de eliminação de sombras
Ora as sombras existem
as sombras têm exaustiva vida própria
não dum e doutro lado da luz mas do próprio seio dela
intensamente amantes loucamente amadas
e espalham pelo chão braços de luz cinzenta
que se introduzem pelo bico nos olhos do homem

Por outro lado a sombra dita a luz
não ilumina realmente os objectos
os objectos vivem às escuras
numa perpétua aurora surrealista
com a qual não podemos contactar
senão como amantes
de olhos fechados
e lâmpadas nos dedos e na boca 






A próxima palavra: NOITE.

 

O Rapaz do Pijama às Riscas


* * *
            Inspirado no Best Seller do escritor irlandês Jonh Boyne, intitulado “The Boy in Striped Pajamas”, o argumentista e cineasta inglês Mark  Herman adapta este emocionante e dramático romance às telas de cinema. Filme este que, embora tivesse estreia a nível mundial no dia 12 de Setembro de 2008, apenas chegou aos cinemas portugueses a 29 de Janeiro de 2009.O Rapaz do Pijama às Riscas”, traduzido na nossa língua materna, é um filme recomendado para maiores de doze anos de idade, sendo a sua duração de noventa e quatro minutos, dos quais compõem [nos quais se inclui/dos quais faz parte] um final inesperado e comovente.
            Proponho uma viagem por entre os tempos da história, e da caixa das recordações para alguns de nós... Tempos em que o Holocausto era uma realidade fria e devastadora, que atormentava milhões de pessoas em plena segunda guerra mundial.
            Tudo começa em Berlim, capital da Alemanha. Bruno (papel protagonizado pelo actor Asa Butterfield) é apenas um rapaz alemão de oito anos de idade que se vê obrigado a abandonar a casa onde morava e despedir-se dos seus amigos devido à promoção do seu pai, soldado alemão, ao qual foi atribuído um cargo importante num campo de concentração. Apesar da situação em que se encontrava o seu país, Bruno vivia escondido da dura e fria realidade alemã, não conhecendo o termo, nem a vida, de um campo de concentração, para além da verdadeira função do pai. Assim, Bruno, os seus pais (David Thewlis e Vera Farmiga) e a sua irmã (Amber Beattie) de doze anos rumaram ao encontro da sua nova casa, aparentemente isolada, num local desconhecido. Do seu quarto, Bruno, através duma janela, avistara várias vezes o que, aos seus olhos, seria uma quinta povoada por pessoas vestidas de pijama, deixando-o intrigado. Bruno era leitor de livros de aventuras e adorava explorar. Era uma forma que encontrara para passar o tempo partilhado consigo mesmo, sem ninguém com quem partilhá-lo, para além da sua irmã, que não lhe prestava muita atenção...  Foi então que, tentado pela curiosidade, num dia, esgueira-se por uma janela situada numa pequena estrutura que compunha o jardim por detrás da sua casa. Do outro lado, Bruno vira-se numa floresta, rodeado de terra, árvores e plantas. Este não perdeu tempo em atravessá-la e encontrar o que, outrora, o deixara bastante curioso. Bruno aproximou-se... Avistou um rapaz judeu com o mime Shmuel (Jack Scanlon) do outro lado de uma vedação de arame farpado que compunha a fronteira da “quinta” e da terra que Bruno pisava, liberto. Curiosamente, Shmuel tinha a mesma idade que Bruno. Foi o inicio de uma amizade proibida diante dos olhos de uma sociedade atroz, governada por Hitler e os seus princípios, que certamente deixou ou, quiçá, deixará o público envolvido pela inocência de uma criança que vai tendo uma noção clara do mundo com o desenrolar do filme.
            É como se, ao longo do filme, retornássemos ao passado e, por momentos, partilhassemos com as restantes personagens aquela dura realidade e nada pudéssemos fazer contra tamanha crueldade... feita a pessoas que, aos olhos do coração, são iguais a nós, vinda de seres semelhantes aos primogénitos da vida.


Catarina Ribeiro  10º Ano Turma A

  * * *

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Resident Evil-Afterlife



Acho que Resident Evil-Afterlife (acho que) foi (é?) um  bom filme, pois tinha (tem?) bons gráficos, e uma boa história, mas a parte que eu não percebi foi o porquê  de alguns seres humanos quererem exterminar em massa a própria espécie sem motivo aparente. Bem sempre houve o tal bichinho na espécie de querer dominar o mundo, mas não ao ponto de criar um vírus, que faz com que as pessoas percam o sentido de racionalizar e só usem a parte instintiva e se devorem uns aos outros. Mas, para além disso, é um filme muito bom, pois contém são muito boas e também acho que é um filme para toda a família.


Renato Barbosa, 10ªA

O Aprendiz de Feiticeiro

      Em O Aprendiz de Feiticeiro (The Sorcerer's Apprentice, 2010), o personagem principal é Dave (Jay Baruchel). Quando tenta ganhar o coração da menina por quem é apaixonado, acaba por se meter em “sarilhos” ao entrar numa loja de antiguidades. Na loja de antiguidades está Balthazar Blake (Nicolas Cage), que vê na "coincidência" do menino estar ali a hipótese de encontrar o primeiro merliniano, seu sucessor nas artes da feitiçaria iniciadas pelo seu mestre, o próprio Merlin. A única forma de saber se Dave é o escolhido é colocar no seu dedo um anel de dragão. O artefacto metálico (que se) enrola-se no dedo do incrédulo rapaz. Mas antes que Balthazar consiga explicar o que está a acontecer surge Maxim Horvath (Alfred Molina). Começa então uma batalha cheia de raios, explosões e fogos.
     Dave consegue escapar por pouco, mas o trauma de ter visto tudo aquilo atormenta-lhe o resto da infância. Passados 10 anos, na faculdade, reencontra o seu grande amor, Becky Barnes (Teresa Palmer). Enquanto isso, Horvath e Balthazar são libertados acidentalmente da prisão na qual permaneceram durante os últimos 10 anos. Horvath persegue Dave para matá-lo, pois este é o único capaz de matar Morgana e, ao mesmo tempo, Dave também é perseguido por Balthazar, pois este quer que Dave se torne o seu aprendiz para matar Morgana e libertar Veronica que é a amada de Balthazar e que se encontra presa juntamente com Morgana.
     Balthazar acaba por conseguir treinar Dave e fazer dele um feiticeiro, isto, claro, com bastante treino, pois Dave é um pouco desajeitado.
     No final do filme, Morgana e Veronica são libertadas e Dave consegue derrotar Morgana e salvar Veronica. Balthazar e Horvath morrem, mas Dave consegue trazer de volta Balthazar à vida com um feitiço que este lhe ensinou. Por fim, acaba tudo bem e Dave consegue ficar com Becky e Balthazar com Veronica.
   
     Não é um dos meus filmes preferidos, até porque não aprecio filmes que já sabemos o seu final e ainda só vimos o início. É um filme de “final feliz”, mas também não se poderia esperar outra coisa de um filme da Disney, (que o) cujo público alvo não é, propriamente, adulto. No entanto, os efeitos especiais são o ponto forte do filme.






Paulo Sampaio, 10º A

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Marley and Me: Life and Love with the World's Worst Dog



Marley and Me é um livro de não ficção da autoria de John Grogan, um jornalista norte-americano, que relata a sua “ história de vida” a partir do momento que se casa e decide juntar um elemento novo a família.
Tanto o livro como o filme conseguem transmitir um misto de emoções, surpreender-nos, visto que é um romance autobiográfico e, inicialmente, o filme parece-nos de comédia, o que não acontece, pois tudo se começa a complicar.
Visto que a narrativa é de não ficção leva as pessoas a pensar melhor no assunto, pois foi baseado em factos reais, o que torna todo o elenco (?) muito mais empolgante.
Mostra-nos [sujeito?] que um cão não serve apenas para passear de vez quando e mostrar à sociedade como é fofinho e que também não se pode ter um cão, porque nos apetece, pois este requer muita paciência, dedicação e é muito complicado cuidar de uma “bolinha de pêlo”, conciliando tudo o resto sem nunca deixar de a acarinhar, visto que, às vezes, o stress acumulado de uma vida a dois leva a falta de paciência, descarregando nos que não têm culpa . A partir do momento que passa a ser o nosso cão é um bocado de nós, o que provoca  muitas das vezes, sofrimento pois estes também acabam por nos deixar.
Marley and Me baseia-se num casal (recém casados): John Grogan( Owem Wilson) é um homem ainda um pouco assustado com a ideia de já não ser um “homem livre” e com o que ainda viria; Jenny( Jennifer Aniston) é uma mulher contente com o seu casamento que, depois de ter conseguido um emprego e de se empenhar ao máximo, quer agora dedicar se ao papel de mãe, o que não é fácil pois esta não consegue engravidar, até um dia.
O filme e livro iniciam-se quando o casal decide mudar a sua vida deslocando-se para uma nova cidade, West Palm Beach, na Florida, onde o clima é bastante melhor. O casal de jornalistas conseguem emprego, mas em jornais diferentes, e assim conseguiram comprar uma casa. Para além de todas as complicações de um casal, começavam agora a pensar em aumentar a família. Apesar de Jenny estar confiante que conseguiria ser uma boa mãe o mesmo não acontecia com John, que achava que ainda era muito cedo e não iria ser capaz de cuidar de uma criança. Então vai pedir conselhos ao seu amigo Sebastian (Eric Dane), que com toda a certeza disse que a melhor solução para não deixar Jenny tão desolada era arranjar um cão, e John assim o fez.
Um pequeno lavrador amarelo foi oferecido a Jenny e... tudo se complicou, Marley era o seu nome, (segundo o autor, este nome foi dado devido a sua admiração por Bob Marley) e cão que é cão não dispensa uns bons tapetes roídos, assim como calçado, cortinas ,entre outros bricolages e o barulho que este fazia quando ouvia a mínima coisa. Tudo isto começou a provocar algum stress no casal devido à falta de tempo para estarem juntos e também as ideias de Marley  De nada valeu os calmantes receitados pelo veterinário ou a escola de “boas maneiras” da qual foi expulso, Contudo eles adoravam-no, era um cão verdadeiramente fiel e carinhoso e assim o mostrou ser quando Jenny não conseguiu ter o filho, pois o feto morreu e também quando houve o nascimento do primeiro filho. Tudo isto se ia acumulando no amor que o casal sentia pelo grande cãozinho, embora eles só se apercebessem mais para o final que a sua família começou quando Marley lá entrou.
O final do filme é a parte mais empolgante e contada aqui,resumidamente, irá desvalorizá-lo em muito, este é um dos filmes que não vai em conta a (?) ideia que o final tem de ser feliz para sempre
Apesar de os animais me fascinarem imenso, quando vi que o filme ia dar pensei que fosse como muitos outros, que vemos o início e vemos depois só o fim, ficando a perceber o desenvolvimento sem o ter visto, ou mesmo vendo o início sabemos logo como vai acabar, o que não aconteceu pois este, desde o minuto que começa até quando acaba, é um filme que não deixamos de ver ,pois nunca imaginamos como vai ser o final.
Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de marca. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros pela sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele.


John Grogan





Inês Machado Rodrigues
10ºA

MAMMA MIA!



Talvez fosse exagerada se dissesse que “MAMMA  MIA!” foi o melhor filme musical de sempre, mas não é exagero nem mentira dizer que este filme foi, em 2008 e 2009, considerado o melhor filme musical, aliás foi até premiado nos National Movie Awards 2008 e nos Globos De Ouro 2009, nesta categoria.
Foi este filme que retirou o título de “filme de maior bilheteira” ao legendário “Titanic”.
Também incluída nas área dos prémios está Meryl Streep, que com o papel de “Donna”, uma das personagens principais, foi galardoada na categoria de “Melhor Actriz”.
            Meryl Streep, juntamente com Amanda Seyfried, que desempenhou “Sophie”, Christine Baranski, ”Tanya”, Julie Walters, ”Rosie”, Pierce Brosnan, ”Sam Carmichael”, Colin Firth, “Harry Bright”, Stellan Skarsgard, ”Bill Anderson” e Dominic Cooper, ”Sky”, (enumero aqui alguns actores envolvidos e as respectivas personagens), fez-nos relembrar os êxitos de uma das mais privilegiadas bandas dos anos 70/80, os ABBA. E foi com base neste grupo que Benny Anderson e Bjorn Ulvaeus (ambos integrantes do grupo musical), escreveram o filme com a direcção de Phyllida Lloyd.
Esta produção retrata a história de uma jovem apaixonada, “Sophie”, que reparte a sua paixão com “Sky” e por essa razão o seu casamento está mesmo à porta! “Sophie” nunca conheceu o seu pai, visto que a sua mãe, “Donna”, fora muito namoradeira enquanto jovem. Tal como todas as raparigas “Sophie” sonha com o casamento perfeito, no qual é acompanhada ao altar pelo seu pai, mas para tal teria de o conhecer. E com essa esperança enviou 3 convites para 3 possíveis seus pais: “Sam Carmichael”;”Bill Anderson” e “Harry Bright”. Também para a cerimónia chegam as duas melhores amigas e companheiras de uma antiga girlsband de “Donna”: “Tanya” e “Rosie”, que vão animar e confortar a mãe da noiva devido à preocupação em relação ao casamento da filha, pois acha que esta ainda é muito nova para tal acontecimento. Entretanto, chegam os 3 convidados da jovem e a sua mãe fica cada vez mais constrangida com a presença dos seus ex-namorados que nunca conseguiu esquecer. Já a noiva está constantemente a tentar retirar informações de cada um, para conseguir chegar a uma conclusão, mas não o consegue e, durante a sua despedida de solteira, onde as 3 amigas que constituem a banda, fazem uma actuação, os 3 homens oferecem-se para levar “Sophie” até ao altar. Esta fica totalmente confusa e desesperada! E é também essa a razão que a leva a pedir à mãe que seja ela própria a acompanhá-la ao altar, gesto com o qual “Donna” fica emocionada. Será que com isto tudo "Sophie" fica a saber a verdade? Qual será o seu destino? E "Donna" continuará constrangida com os seus ex-namorados? Bem... acho que são umas boas perguntas, às quais conseguimos responder se virmos o filme!!! Eu conseguiria, mas não o vou fazer, e vou deixar isso a vosso encargo!
Este filme, além de ser um musical, é também uma comédia, e isso nota-se claramente pelas personagens extravagantes interpretadas por “Julie Walters” e “Christine Baranski”. Ensina-nos que devemos fazer de tudo para que os nossos desejos se concretizem, mesmo que existam várias opções de escolha! E é demonstrada uma relação entre mãe e filha que poderá servir como um óptimo exemplo (excluindo a parte em que a mãe esconde da filha a verdade sobre o seu pai).
Esta rodagem foi feita na ilha grega Skopeles, nas Espórades, onde existe o hotel que “Donna” geria. E é escusado dizer que o filme integrou os êxitos dos ABBA, na sua trilha sonora (banda sonora).
Todo o filme é invadido por magníficas paisagens, que nos despertam espanto e admiração ou até mesmo uma expressão como: Mamma Mia! que juntamente com a energia e dedicação dos actores e a emblemática música constroem um cenário perfeito!!!
                                                                                                                                                                                         

Carolina Brito