segunda-feira, 2 de junho de 2008

É a isto que chamamos de amor?





Amor…
O que é que entendemos por amor?
Nada?
Mas será que toda a gente pensa assim?
Eu digo que não… E sabem porquê?
Eu digo o porquê! Nem toda a gente pensa assim porque, se nós repararmos bem à nossa volta, o que mais há é hipocrisia e falsidade.[???]
E no amor é o que mais existe… Falsidade, hipocrisia, infelicidade e desrespeito pelo parceiro.
As pessoas já não ligam ao verdadeiro amor. Agora só ligam à aparência, à beleza, se usam roupa ou calçado de marca. E o seu interior não conta? Por não ser tão bonito como a outra [?] quer dizer que não mereça ser amada?
Há pessoas que chegam a amar essas pessoas “ menos bonitas”, só que não admitem. E sabem porquê? Por causa dos amigos, dos colegas, têm medo de serem gozados e postos de parte por causa do seu amor.
Acham justo?
Acham que no amor, a beleza, o dinheiro contam para alguma coisa? De que nos adianta termos isso tudo e não sermos felizes?
O que mais existe agora é casar por dinheiro, pela beleza do parceiro, dizer-se que se ama muito a outra pessoa e, no fundo, ser tudo mentira… Viver na infelicidade, ou, para não viver na infelicidade, arranjar uma segunda pessoa para resolver o problema. Isto no mundo dos adultos, porque no mundo dos adolescentes, bem nem se fala.
Os rapazes têm a mania que só por “comer” muitas miúdas são os maiores e as raparigas têm a mania que são “boas” por andarem tantos rapazes atrás delas! A maior parte desses “ comes” correm mal, porque as pessoas acabam por se apaixonar, mas estas pessoas não andam com pessoas “ menos bonitas”. Primeiro procuram uma vitima que seja bonita, “boa”, com dinheiro para pagar o lanche de vez em quando (ou sempre). E depois “come”, “come” e vão-te embora. Se gostaste, gostaste, senão gostaste paciência, também já não há nada para ninguém.
Onde está o amor?
Aquele onde se corria riscos para estar com o seu amado (a)?
Acabou…desapareceu
Agora vivemos a palhaçada do amor!
(Não quer dizer que seja sempre assim, mas todas sabemos que isto é bem verdade)







Andreia, 11.ºB

5 comentários:

Cláudia Amorim disse...

""E depois “come”, “come” e vão-te embora. Se gostaste, gostaste, senão gostaste paciência, também já não há nada para ninguém.""
obrigado pelo momento,
as tuas palavras infundem profunda e intrínseca reflexão. Gostei muito.
Essa forma, alimentícia e arrojada, de expores tamanha problemática é deslumbrante.


AI que eu XÓLLLUU de júbilo!!

Cláudia Amorim disse...

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XÓlluu muito muito

Fátima Inácio Gomes disse...

páginas tantas a coisa resume-se mesmo ao estômago!.... :D
Aliás, quem acredita no amori, no fim, xóla! :p

Cláudia Amorim disse...

**mim rebola, baba-se e esperneia de tanto rir**

"A maior parte desses “ comes” correm mal, porque as pessoas acabam por se apaixonar, mas estas pessoas não andam com pessoas “ menos bonitas”. Primeiro procuram uma vitima que seja bonita, “boa”, com dinheiro para pagar o lanche de vez em quando (ou sempre)."

Fátima Inácio Gomes disse...

Lá está! eu sempre disse que a paixão dá uma valente dor de barriga... rima com indigestão! ;)