sexta-feira, 23 de maio de 2008

Um país em lista de espera…




Portugal é um país em que se ouve, constantemente, os políticos afirmarem que trabalham unicamente para o bem do país. Sendo que este bem é o avanço do país em todos os níveis. Um dos níveis em questão é a saúde, que em vez de evoluir está em “degradação”. Isto porque os mesmos políticos que proferem que fazem tudo pelo bem do país são os mesmos que concordam em encerrar muitos hospitais com a simples razão de reduzir despesas e utilizando argumentos semelhantes a este: “ não há necessidade de existir tantos centros hospitalares”. Na verdade, esses mesmos centros hospitalares são aqueles que contribuiriam para acabar com a vergonha que Portugal sente quando é referido que existe um número indeterminável de pacientes que esperam por uma intervenção cirúrgica. Sendo que uma parte representativa desta lista de espera que Portugal possui, aguarda por uma intervenção cirúrgica anos e, em muitos casos, até esperam mais de 6 anos.
As pessoas com mais possibilidades financeiras acabam por ir para outros países, como é o caso de Cuba, para poderem ser operadas de imediato, coisa que em Portugal é raro, ou vão até mesmo para estabelecimentos privados de saúde. E as outras pessoas que não possuem as mesmas capacidades financeiras? E os idosos que vivem com reformas miseráveis e, em alguns casos, mal chegam para a alimentação, pois têm mais despesas, como por exemplo, a farmácia, onde deixam mensalmente grandes quantias, se não toda a sua reforma? Pois é! Estes têm que ficar submetidos à interminável lista de espera dos hospitais.
Porque é que o “nosso” governo não reduz despesas em coisas mais subjectivas [?] e investe na saúde, que é um aspecto fundamental e acaba com o desalento de centenas de pessoas terem que encarar algo tão desumano como são as listas de espera dos hospitais de Portugal? Porque é que, em vez de fecharem hospitais, não os mantêm e constroem mais um ou outro? Seria um grande investimento, mas valeria a pena, pois acabaria com este problema e evitaria outros que poderão surgir no que concerne à saúde.

Cristiana Loureiro, 11º E

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