quarta-feira, 17 de outubro de 2007

No topo dos tops


Ao ler o título podiam pensar que vos ia falar da Floribela (bem, não era de admirar), mas enganam-se. Vou-vos falar da nova bomba que rebentou recentemente nos ecrãs Portugueses, as Chiquititas!
Tal como na Floribela, tudo nas Chiquititas é cor-de-rosa, todos os sonhos se tornam realidade, tudo é mágico e de sonho, não há maldade que reine naquela novela (tirando a Júlia e o Pierre, que parecem ser os maus da fita), mas, mesmo assim, a Lili, juntamente com os seus chupa-chupas coloridos, consegue ultrapassar as travessuras que estes dois apontam constantemente.
Bem, lendo este pequeno excerto, parece mesmo que estou a falar da Floribela, será que a nossa televisão não anda com falta de originalidade? Será que a febre das audiências não está a desmoralizar, de certa forma, a nossa televisão? Deixo estas perguntas no ar para que os leitores possam reflectir.
Bem, ainda se lembram da Floribela? Então, devem-se lembrar que foi criada uma banda, pois bem, para variar, nas Chiquititas passou-se o mesmo.
Não posso, contudo, deixar de salientar que a banda, tal como a novela, têm tido um sucesso imenso, e também não posso deixar de salientar que, tal como na Floribela, quanto mais se sobe maior é a queda. Não quero com isto desanimar ou desmoralizar quem quer que seja, bem pelo contrário, admiro imenso o trabalho de toda a gente que está envolvida na novela, mas, acho que já chega de viver no Mundo da fantasia! Acho que chegou a hora de aterrar na Terra! O nosso mundo não é assim! O que será das nossas crianças, que nascem a pensar que o Mundo está pintado de cor-de-rosa? Porque é que não fazem programas que façam abrir os olhos dos telespectadores? Estas são algumas das imensas perguntas que vos deixo, mais uma vez, para vocês pensarem!

Cláudia Martins
Nº5
11ºA

1 comentário:

Fátima Inácio Gomes disse...

Que belo artigo, Cláudia! Parabéns, gostei muito!
Tens uma boa construção do discurso, um sentido crítico rigoroso e sério. Gostei das perguntas retóricas... pertinentes. Desnecessárias foram as afirmações seguintes, tipo "Deixo estas perguntas no ar para que os leitores possam reflectir." (é que é suposto que assim seja!)