domingo, 28 de outubro de 2007

Vivemos em Democracia? Não sabia…


Há tempos li uma notícia que me deixou francamente indignada. Não é que um professor da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), foi suspenso das suas funções e, como se não bastasse, foi ainda processado pelo simples facto de contar uma piada sobre o nosso “inatacável” e “irrepreensível” primeiro–ministro, José Sócrates!?
Desde que nasci, sempre ouvi dizer que vivia numa democracia e não numa ditadura. Contudo, não é o que me parece. Será possível que um professor, como qualquer outro cidadão no seu pleno direito democrático, não possa contar uma piada sobre o primeiro–ministro, sem que a impecável Directora Regional vá, de imediato, “fazer queixinhas”? Pelo que li, o citado professor, terá contado a “célebre” piada sobre alicenciatura de José Sócrates, na Universidade Independente, numa conversa particular. Agora pergunto: Quantos portugueses não fazem o mesmo nas suas casas ou em conversas mais privadas, com amigos, colegas de trabalho, ou alguns, até em ambientes bem públicos? Se todos tivessem o mesmo sentido de humor da “exemplar” Directora Regional, certamente metade dos portugueses seriam alvo de dezenas de processos.
Um dos factos que não me deixou de impressionar, foi o silêncio do primeiro-ministro, José Sócrates, e da nossa “reverenciada” Ministra da Educação, o que me fez, de imediato, lembrar aquele famoso ditado popular: «Quem cala, consente!». É que, apesar da piada ser dirigida ao primeiro–ministro, este como suposto defensor de um sistema democrático deveria, certamente, adoptar uma atitude crítica face à “ridícula” queixa da Directora Regional de um professor que “supostamente” vive numa democracia e tem todo o direito de expressar livremente a sua opinião, sobre o «mais comum dos mortais», ou sobre primeiro-ministro, José Sócrates.


Ana Isabel do Vale Faria Macedo, 11.º E

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

A “sorte” dos McCann





Após terem usufruído de três assessores de imprensa, os McCann terminaram a lua-de-mel com a imprensa portuguesa. Esta mudança coincide com a alteração de rumo da investigação do caso, em que passaram da tese de rapto para o possível envolvimento dos pais.
Será normal os pais deixarem os filhos em casa e irem para os “copos” com os amigos? Será que isto teve um propósito? Bem… não estou a dizer que os pais sejam culpados, se bem que não estão totalmente isentos de culpa. Mas… há quem diga que este acto seja meramente cultural, que barbaridade! Não é que eu seja “sábia”, não sou, mas não me parece de todo! Certo é que, apesar da desgraça que se abateu sobre eles, os McCann são uns sortudos. A mãe do Rui Pedro nunca teve o planeta à procura do seu filho, nunca teve assessor de imprensa, nem tão pouco deixou o filho a dormir para ir jantar com os amigos. Além do mais, o seu site de procura do filho dispõe apenas de 800 euros, enquanto, Gerry e Kate têm milhões para gerir e poder continuar a procurar Maddie. Se o entenderem. Ninguém do governo português quis esclarecer o porquê da PJ "ter"que andar acompanhada por investigadores britânicos. Será que foi a PJ que pediu ajuda? Ou terá sido Londres a determinar?




Cátia Ribeiro, 11º E

*Se todos os filmes fossem como este, queria mais pipocas-parte II




“ Blood Diamond”, realizado por Edward Zwick”, transporta-nos para a magnífica paisagem da Serra Leoa, no ano de 1990, onde decorria uma guerra civil.
Conta-nos a história de dois africanos, Danny Archer (interpretado por Leonardo Dicaprio), um antigo mercenário do Zimbabué, e de Solomon Vandy (Dijimon Hounson), um pescador humilde, mas lutador, que personifica o grupo social mais frágil e pobre de toda a sociedade africana.
Ao descobrir um extraordinário diamante, Solomon tenta escondê-lo, correndo mesmo o risco de ser morto. No entanto, este acto pouco lícito tinha um propósito grandioso: vender o diamante para resgatar a família. A típica imagem do pobrezinho interiormente emotivo e forte que abdica de usar o dinheiro do diamante para comprar bens materiais em detrimento da possibilidade de rever a família.
Por outro lado, a personagem interpretada por Leonardo DiCaprio, sempre charmoso, metaforiza a corrupção, a ganância e a violência que se verifica nos governos e sociedade africana. Durante todo o filme, estas personagens cruzam-se com objectivos bastante diferenciados.
Outro aspecto a referir é o papel da comunicação social que, ao longo do filme, pretende apurar toda a verdade que existe por detrás da exploração de diamantes. Como era de esperar, a jornalista era de nacionalidade americana, americanos sempre à frente de tudo, o que mostra mais uma vez a influência desta potência mundial.
Parece-me que a relação sentimental que existia entre Archer e Maddie Bower (jornalista americana) não é explorada talvez porque, para Archer, não existia outro – só existia a busca do poder. Como nas histórias de encantar, os maus morrem sós e sem atingirem o seu objectivo, neste filme isso também acontece.
Poderíamos pensar que seria Archer a atingir os seus objectivos, pois na vida real, que é bastante diferente das histórias de encantar, são normalmente os mais fortes quem vencem, mesmo de uma maneira pouco convencional. No entanto, foram os humildes e preserverantes quem conseguiu vencer e fazer justiça [frase sem sentido].
Prestes a ser testemunha no julgamento de tráfico de diamantes, Solomon percorre as ruas da cidade e vai reparar numa ourivesaria de luxo, onde aparecem exibidas peças de ouro, diamantes e pedras preciosas, nisto vê um jovem casal, despreocupado e fútil que pretende oficializar a sua relação comprando um anel de diamantes.
A luz, o brilho, a transparência e a fragilidade do diamante contrasta com a podridão e o sofrimento de todos aqueles estiveram implicados naquela exploração.
Os ricos e os beijos do casal contrastam com as lágrimas e o sangue daqueles que sofrem e que pintaram o diamante de sangue.
Apesar de ser uma obra de ficção, Blood Diamond pode ser considerado um documento baseado em factos verídicos uma vez que este tipo de acontecimentos sucedem no continente de África.
Diariamente, a comunicação social dispara inúmeras notícias sobre este tipo de situações e as mais altas instâncias têm noção desta realidade. Porém, nada é feito.
Para quando a resolução deste problemas? O que fazer?
Cristina Novo, 11º C

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

“Onde procuramos nós a felicidade?”

Rui Zink, simpático escritor português no activo desde 1984, apresenta-nos uma obra cheia de qualidades e que corresponde a ensaios de comunicação.
Nesta obra, o autor apresenta aquilo que pensa e aquilo que sente sobre o que o rodeia. Usando para tal a ironia e a crítica social, denunciando assim muitos vícios sociais e criticando o comportamento dos portugueses em relação à busca da felicidade.
Rui Zink procura julgar as qualidades e os defeitos dos portugueses. Para atingir esse objectivo o autor vai apresentar 3 estruturas que correspondea 3 subtítulos na obra, eles são: Deus, Pátria e Família, precisamente, a estrutura que definiu o regime da ditadura que vigorou em Portugal até 1974.
Usando as suas qualidades como escritor e que, na minha opinião, são muitas, ele responde a questões que verdadeiramente interessam a uma grande parte dos portugueses: “Sexo dá felicidade?”, “ A felicidade dá dinheiro?” e, por fim, “O dinheiro dá saúde ?”.
Considero um livro muito interessante e que aborda temas que interessam.


Luis Oliveira, 11ºE

terça-feira, 23 de outubro de 2007

"ONZE MINUTOS"



"Onze Minutos" de Paulo Coelho, um livro desde logo aliciante pelo titulo, é um retrato não comum acerca do Mundo incrível da prostituição!

Ao viajar pelas primeiras páginas temos a possibilidade de descobrir apenas a infância de uma ciança/adolescente (que mais tarde se tornaria numa bonita mulher e trabalhadora, pelo menos até a visitar outros Mundos) parecida com a de tantas outras, a verdade é que, à medida que ia lendo, percebia que, de tais atitudes da protagonista (atitudes de uma mulher que vivia numa pequena aldeia no Brasil e que denotava uma inocência particular) consequências boas ou más iriam resultar certamente, pois quando a oportunidade de visitar uma cidade maior no Brasil surgiu, não foi capaz de rejeitar e quando conheceu pessoas que lhe prometiam uma vida melhor e não muito custosa, arriscou e mais tarde tornou- se prostituta!

"Maria" (a protagonista) talvez responda a alguma dúvidas que todos nós possamos certamente ter, perguntas que, para nós, não têm resposta possível, pelo menos até a ler este curioso livro! Afinal:

- O que leva alguém a cometer uma atitude aparentemente desesperada?

- O que de tão poderoso as prende a tão vergonhosa profissão?

- O porquê desse caminho?

- Será que existem objectivos de vida no cérebro de uma prostituta?

- Será que elas acreditam numa vida após a "morte"?

- Conseguirá uma "menina de rua" apaixonar-se ou apenas serão um objecto usado e deitado fora por várias pessoas?

- E o orgulho? Existirá orgulho de um dia terem sido "bonecas de divertimento"?

- E poderão essas mulheres destruidoras de lares, algum dia ser boas amigas, boas conselheiras ou boas mães?

- Seremos nós capazes de julgar um "mundo" que desconhecemos?
Ao ler o livro conseguimos perceber que estas pessoas que qualificamos de más e que jamais merecerão o nosso respeito são igualmente seres-humanos como qualquer um de nós....(pronto, seres-humanos com menos alguns neurónios) mas, pessoas que nasceram com o mesmo objectivo que todos nós: - Viver! Talvez seja justo ignorar estas pessoas por os mais vastos motivos, mas será justo ignorar a vida? -Ok, eu sei que isto não é vida para ninguém, mas a liberdade impõe-nos o direito de escolha!


Paulo Coelho, grande escritor, num grande livro, com uma linguagem acessível a todos, revelou um outro lado deste cruel Mundo, mostrou que a vida não é só feita para os professores, médicos, operários e empregadas de limpeza, a vida é de todos e de cada um e todos têm direito a ela da mesma forma. Este escritor e autor de já vários livros, propõe-nos um profunda reflexão acerca do "inqualificável" e "intolerável" cantinho "delas" e "deles" e passar-nos uma mensagem julgo eu ( mas quem sou eu?), importante!

Terminado o livro, dificilmente alguma pessoa poderá mudar de opinião acerca desta infeliz profissão, no entanto, talvez será interessante descobrir um Mundo tão obscuro, tão incompreendido e desrespeitado, interessante saber de um "monstruoso universo" que já existe há tanto tempo! Talvez as conclusões acerca deste livro e da suposta reflexão serão diferentes de pessoa para pessoa mas, já em jeito de conclusão, a minha é a seguinte: todos os direitos são iguais para todos sem qualquer tipo de discriminação, pois se tivessemos que punir as pessoas que fazem parte desta vida, não seriam só elas a sofrer, porque se pensarmos de forma clara e objectiva concluimos que, a profissão existe porque pessoas recorrem a ela, e pensando ainda melhor essas pessoas que "pagam" esta profissão, com uma grande família, com uma profissão de honra e por quem todos têm respeito, são tão tristes, como estas tristes pessoas que se vendem a troco daquele dinhero que qualquer um de nós pagou a consulta de clinica geral.

- Afinal, porque várias pessoas as discriminam e em momentos de solidão as procuram?

"Quem nunca errou que atire a primeira pedra!"


Camila Silva 11ºE

Juntas estão ainda melhor!




Há mais de dez anos a colaborar com a imprensa escrita, foi sobretudo como cronista que Margarida Rebelo Pinto se destacou.
Foi vencedora do prémio FNAC 1999 e assina mensalmente na revista Elle.
Este livro é composto pelas crónicas preferidas da autora dos Best-sellers “Sei Lá” e “Não Há Coincidências”. Agora as melhores das melhores, dos mais diversos temas [sujeito?] abrange todos os géneros literários, crónicas desde humor desconcertante a amor empolgante, tanto nos fala em bolas como em bolos, de paixão a solidão ou de saudades a vaidades!
Sempre certeira, com a sua forma inconfundível de ver o mundo, atenta, dá o seu toque intimista e marcante em crónicas pensadas e imaginadas, crónicas compostas ao longo de dias para serem devoradas e contempladas palavra a palavra.



Vânia Rodrigues 11ºE

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

À prova de bala

O Counter Strike é um jogo entre ‘bandidos’ e ‘polícias’ que assinalou uma época de entretimento virtual em que as pessoas se divertem a matar outras “pessoas” via online!

Ao longo dos anos, os jovens começaram a viver uma vida virtual, onde[pelo que] houve revoltas por parte familiar.

Pessoas que morrem, pessoas que passam fome, pessoas que perdem a noção da existência do mundo exterior … isso tudo pode acontecer ao jogar este vídeo game, mas será que não nos podemos divertir? Caso que acontece [não dá para perceber esta estrutura!] as mesmas situações em casos normais?

Pais proíbem filhos de se entreterem nesse tipo de jogos devido a já terem morrido pessoas ou terem ficado com lesões psicológicas (doentes mentais) ou fisiológicas (neste caso, visão…), existem casos até de quem matasse pessoas por estarem viciadas nesse jogo!

Mas, agora, coloco-vos uma questão: já morreram pessoas a ler? Pessoas a comer? Pessoas a trabalhar?

Então o ler, trabalhar, comer são acções que ninguém pode fazer ou deviam ser proibidas por lei mundial!

O Counter Strike traz perigos, mas qualquer trabalho ou divertimento traz perigos, por isso não vejo legitimidade na proibição do jogo, por parte dos pais, apenas que controlem, porque os jogos de vídeo não são crime, mas sim uma diversão!



Bruno Pereira 11ºG


"A essência de um perfume"


De Tom Tykwer, o filme 'O Perfume' tornou-se uma das poucas histórias em que o cinema e a literatura estiveram em sintonia.
A acção tem lugar no século XVIII, e conta a história de um assassino, dotado de um olfacto extraordinário, cujo único sentido da sua vida é coleccionar cheiros, cometendo crimes bizarros para os conseguir.
A história é uma boa reconstituição histórica, não só da época e das mentalidades, como do ofício de perfumista, que era particularmente valorizado. O filme consegue retratar o mundo dos odores em imagens e palavras cheias de detalhes pormenorizados. A personagem do Jean Baptiste Grenouille peca por se revelar mais doce no filme do que no livro.
A história também tem um lado crítico à sociedade, porque foi o lado negro da mesma que fez com que Grenouille se tornasse um ser obscuro e com algo extremamente inquietante, mas também fantástico e inigualável que, por vezes, nos faz esquecer que é a história de um assassino.

Tânia Lopes, 11ºG



Milhões caridosos


Apesar de pertencer a uma bilionária, qualidade não lhe falta. Falo do programa que, em 1998, foi considerado o melhor programa de televisão do século XX, The Oprah Winfrey Show. Este é exibido em cerca de 64 países e visto por uma média de 14 milhões de pessoas, por programa.
A história de Oprah incentiva todos a lutarem pelos seus sonhos e objectivos. Sim, Oprah também teve que lutar muito até ser a mulher mais rica e poderosa do mundo. A sua infância foi marcada por situações traumáticas – desde uma violação aos 10 anos, a uma gravidez na adolescência e depois à perda do fruto dessa – que não conseguiram derrotá-la. Posteriormente a todo esse drama, também começaram a surgir boas situações que a elevaram ao ponto onde hoje se encontra.
Os seus antigos patrões decidiram “dar-lhe” este programa há cerca de 20 anos porque Oprah, jornalista na época, não se conseguia conter quando lhe aparecia uma história comovente. Assim, o seu talento foi aproveitado neste que é o talk show com mais sucesso de todos os tempos.
A norte-americana marca pela sua simpatia e generosidade, surpreendendo muitas vezes a sua plateia com bens materiais, se bem que, com tantos milhões, o que é um automóvel para cada pessoa do público?! Este programa é o objectivo a atingir por todas as imitações fracas! A dona Júlia e a senhora Fátima deviam aprender um bocadinho mais com quem sabe. A Oprah é um exemplo a seguir.
Diariamente, no talk show, é abordado um tema diferente que consegue sempre cativar o público. Tanto se pode estar a falar sobre violência, a debater os problemas das mulheres com mais de 30 anos ou, até mesmo, a tentar descobrir qual é a melhor pizza dos EUA. Os telespectadores compreendem que esta grande senhora eleva tudo ao mesmo nível. Para Oprah tudo é importante…se bem que também há certos limites. Principalmente, com assuntos que são considerados “ cosquices”. Nunca, neste programa, se ouviu conversar acerca dos sapatos que certa celebridade usava (mais um ponto contra os portugueses).
Oprah consegue ser o meio-termo entre o Jay Leno, que faz com que as pessoas se riam às bandeiras despregadas e o Dr Phil, que quase só usa a psicologia. Não se trata de mais uma milionária fútil, mas sim uma pessoa humana que se preocupa com todos e que, em termos humanitários, é uma verdadeira rainha da ajuda. Particularmente, surpreendeu-me um programa a que assisti há já algum tempo cujo o tema era ajuda entre todos. No final deste, Oprah ofereceu a todas as pessoas em estúdio cinco mil dólares e uma câmara para que pudessem fazer uma boa acção e a filmassem.
Dizem que Oprah Winfrey tem capacidade para atrair homens e mulheres de todas as idades, crenças, raças e nacionalidades… uma coisa é certa, isso ninguém pode negar.
Sara Vila-Chã 11ºC

A Ciência sem a religião é coxa, a religião sem a ciência é cega





No ano de 2006, José Rodrigues dos Santos, um conceituado jornalista português e autor do romance “Codex 632”, assim como de “A Filha do Capitão”e, recentemente, “A Ilha das Trevas” [este foi o primeiro] lançou um livro, de seu nome “A Fórmula de Deus”.
Este livro conta a história de Tomás Noronha, um criptoanalista e professor, que numa viagem em negócios pela fundação Gulbenkian, acaba por conhecer uma jovem iraniana que se chama Ariana. A partir desse momento a sua vida muda. Tomás é contratado para decifrar um pergaminho que, segundo se pensa, terá a fórmula para a produção de armas nucleares, que era do físico Albert Einstein e que se encontra na posse do governo do Irão
Ao mesmo tempo, Tomás é contratado pela C.I.A com a função de dar todas as informações obtidas, cujo objectivo será impedir uma guerra. Contudo, Tomás, acredita que o que o pergaminho contem é a prova científica da existência de Deus. No entanto, provar que o governo iraniano não tem razão acerca da informação do pergaminho revelava-se uma tarefa difícil e Tomás torna-se num “Cristo”... quando desconfiam que ele trabalha para a C.I.A., Tomás é torturado e mantido aprisionado, sem que existam provas sobre a sua conspiração, mas este nunca renuncia à sua crença…a que o pergaminho apenas contem a prova da existência de Deus., e para impedir que haja conflitos, não confessa também que se encontrava a ajudar a C.I.A. Finalmente, chega a hora do julgamento final e sem qualquer acusação plausível, Tomás é condenado…irá desaparecer para o resto do mundo, enquanto o governo iraniano o tortura até à morte. Enquanto Tomás pensa no “calvário” que terá de percorrer, sob o peso da “cruz” da sua vida, Ariana salva-o…
Quando estes descobrem que Tomás Noronha tinha razão, Ariana revela-se como um “Judas” e trai Tomás. No entanto, no seu arrependimento, esta não se suicida…Decide ajudar Tomás e entregar-se aos americanos.
Chegando finalmente ao último capítulo, o autor José Rodrigues dos Santos demonstra um grande conhecimento e afecto bíblico, pois fez deste capítulo a história de “David e o Golias ”. Assim como David, com uma pequena pedra, deita por terra Golias, também o autor com um pequeno capítulo deita por terra toda uma história de ficção portuguesa.
Apesar de nesta história, serem conjugadas algumas das actuais teorias bíblicas e físicas que dão um maior entusiasmo ao enredo, quem sabe se um pouco mais apego à ciência, este livro não merecesse um cantinho no céu da literatura portuguesa.


Ivan Torres 11ºB

domingo, 21 de outubro de 2007

A publicidade não tira férias!


Um dia destes, deparei-me com uma miudinha de 12/13 anos, que ia a passar na rua, e que me deixou chocada quando li o que estava escrito na sua camisola: "Vai uma Rapidinha?". Onde é que as crianças (de tão inocentes que são) aprendem o que é tal coisa?

Só depois é que cheguei à conclusão que a "rapidinha" era uma Super Bock Mini, o que fez com que ficasse um pouco mais sossegada, mas mesmo assim, uma criança andar com uma camisola a perguntar se vai uma cerveja continua a ser estranho.

Toda a gente sabe que este ano a tendência da moda é usar camisolas com mensagens, por isso, esta camisola é só mais uma no meio de tantas outras, e o que diz não interessa, pois está na moda.

A publicidade entrou na vida de todos e não está com intensões de tirar férias! Todos nós gostamos de passar o domingo à tarde em casa, quando a chuva cai lá fora, sentados no sofá a ver um filme que está a dar na Tv e, quando realmente estamos interessados no filme, o quê que acontece? Aparece uma "tonelada" de publicidade... E o que é que fazemos? Mudamos de canal para não ter que ver.

É óbvio que ninguém dá atenção à publicidade, a não ser as crianças que depois fazem birras porque viram um brinquedo novo na Tv e o querem, pois o resto da pessoas não liga à publicidade... a não ser aquela que nos "dá nas vistas", como é o caso da "Rapidinha".

E agora pergunto "Vai uma Rapidinha?"

“The Simpsons” (Série)


Matt Groeningen conseguiu, com Os Simpsons, fazer o retrato de alguns dos aspectos mais ridículos da sociedade norte-americana. Através de uma família “típica”( Pai, Mãe, três filhos), que vive numa “típica” cidade dos EUA ( Springfield), consegue transmitir-nos uma versão caricatural da vida americana. A série atrai todo o tipo de público (do mais jovem ao mais idoso), pois tudo é pensado ao pormenor, desde o nome da cidade, onde o ar é tudo menos primaveril (poluído pela central nuclear), passando pela “estupidez” dos homens (Homer, Bart, etc.), que se opõe à inteligência e sensatez das mulheres (Lisa e Marge) e acabando no genérico inicial em que há sempre uma surpresa quando “aterram” no sofá para pasmarem em frente ao televisor.

A série não é superficial, os assuntos focados são sérios e fazem pensar, mas também o riso por vermos as figuras ridículas que, por vezes, fazemos na defesa de determinados pontos de vista. Talvez por isso, e por o retrato ser também um pouco universal, a série já tenha ultrapassado os 400 episódios e dado origem a um filme. O sucesso só se pode manter se a qualidade estiver presente!



Rui Bonifácio 11ºC

Programação Infantil Desregulada


Num sábado acordei muito cedo, não é que seja meu hábito, no entanto, o sono não aguentou mais. Sem saber o que fazer (pois dormir já não era uma opção), fui para um dos meus vícios: ligar a televisão!

Liguei-a, mas já com a ideia de que não me iria divertir muito, pois normalmente, ao fim-de-semana de manhã, a programação infantil é prioritária, e como já não tenho 10 anos, certamente não me cativava muito estar diante à televisão a assistir às personagens animadas: Ao ligar a televisão, que se encontrava na SIC, deparei-me imediatamente com um desenho animado (do qual não me lembro o nome), mas como não achei interessante mudei para outro canal, para ver se encontrava uns "bonequinhos mais engraçados". Ao mudar para a TVI (líder de audiências), confrontei-me com: Smackdown, o que supostamente queria dizer, pessoas a matarem-se num ringue. Eu até que achei muito engraçado, mas depois lembrei-me: "É esta a proposta da TVI ao sábado de manhã para as crianças?" Bem, se calhar a intenção não era essa, mas eu que tenho um primo que se põe a pé super-cedo para ver a nossa "rica" programação infantil, deparo-me com esta situação!

Mas, afinal o meu primo vê o "Sangoku" ou "Smackdown"? Serão estes uns "desenhos animados" adequados para crianças? Será a hora ideal para um programa tão violento como este? Da maneira como as coisas estão, um dia destes ligo a televisão à 1h da manhã para ver um filme de acção e encontro o "Pokémon".

Na minha opinião, isto é inevitavelmente surreal... daqui a uns anos tenho que me deitar às nove da noite e acordar às nove da manhã, para assistir a programas destinados a adultos. E os meus futuros filhos, terão de se deitar às tantas da madrugada para se divertirem com as aventuras dos "bonequinhos"! Isto é apenas uma chamada de atenção à televisão em Portugal, porque não é um meio tão indispensável ao lazer das crianças.[???] Não é a televisão, na situação em que se encontra, que ajudará as mães, pais e "primos", a perceberem a importância de acordar muito cedo para assistir à animação infantil.

Luisa Rodrigues, 11ºE

“ A Conspiração do Graal ”



Lynn Shooles e Joe Moore


Lynn Sholes dá cursos de ficção e de escrita. Foi o seu extenso trabalho na área da arqueologia, que o inspirou para este livro.
Joe Moore é um executivo de marketing, com 25 anos de experiência em televisão, o que lhe proporcionou dois prémios Emmy. Este livro é o reflexo de quatro anos de experiência teológica num seminário.
A Conspiração do Graal é uma empolgante história que se centra num artefacto recentemente descoberto no Iraque, o Santo Graal.
Esta fascinante história, envolve chefes de estado, que vêem a sua reputação posta em causa. Trata-se
[???] de uma organização secreta que põem em prática um minucioso plano para roubar o cálice Sagrado.
O cálice contém sangue de Cristo, e com esse sangue a organização tenta preparar a chegada sacrílega do Segundo Advento de Cristo.
Para a execução do plano contam com a ajuda de um importante Bispo do Vaticano que, ao aperceber-se do grande erro que foi roubar o Cálice Sagrado e entregá-lo à organização, é morto quando tenta avisar Cotton Stone que o seu tio, a pessoa em que ela mais confiava, é um dos chefes desta conspiração e que faz parte daqueles que já a tentaram matar por ser um entrave na execução do grande plano.
No fim do livro, a verdadeira história é revelada e Cotton Stone chega a tempo de evitar o Apocalipse.

De facto, o livro é bastante bom. A narrativa é empolgante e consegue manter o interesse do leitor até ao fim da história.
Como em muitos romances termina com um final feliz, mas não o final que Cotton Stone, personagem principal, desejava.
O livro é, efectivamente, muito bom, tem uma narrativa bem estruturada, uma história que nos faz sentir como se estivéssemos dentro acção do livro.
Recomendo vivamente a que todos o leiam. Se gostaram de “O Código Da Vinci”, certamente irão gostar deste livro.

Ana Vieira, 11ºE

O olho que a pouco sabe


"O Olho do Mundo" é um dos poucos livros que, além de criar um universo novo, consegue fazer-nos querer viver nesse universo onde o bem e o mal lutam para todo o sempre, em batalhas que se repetem à medida que a roda do tempo gira.

A receita é a mesma do Senhor dos Aneis: personagens ingénuas descobrem que são feitas para ter grandes efeitos na vida das pessoas, são acompanhadas por algumas personagens com algum estatuto e entram numa aventura épica, mas os pequenos pormenores, como as culturas, as criaturas , a mitologia única e as pequenas aventuras fazem com que este livro seja único.

No entanto, o livro fica a saber a pouco e faz-nos querer ir a correr comprar o próximo livro da colecçao"A Roda do Tempo" porque só livros destes conseguem sobreviver nesta era de tecnologia.

Tiago Cordeiro 11ºC

O mundo que encanta e desencanta




O mundo da grande escritora J. K. Rowling volta-nos a espantar com a chegada do último livro da série do mais famoso mago de todos os tempos, Harry Potter.

Neste novo livro, a autora nao só explorou ainda mais o mundo fantástico da imaginação, como também conseguiu dar um grande final à trama, pois nunca se sabe o que irá acontecer até ao final.

Neste livro, o nosso jovem mago (Harry Poter) conta com a ajuda dos seus amigos (Hermione e Ron) para destruir os Horcruxes (pedaços da alma de Voldemorte), como também para desvendar segredos tão malignos e obscuros que remontam ao início dos tempos, que puderam metê-los [???] como mestres da própria MORTE.

Penso que todos os fãs ficarão satisfeitos com este último livro, que não pára de nos supreender. Se fosse a vocês corria já para comprar um, pois podem chegar lá e já terem desaparecido... por obras [artes] mágicas.

Rui Lima 11ºC


sábado, 20 de outubro de 2007

CSI: Criminalistas Sem Investigarem



Todos conhecem a série que "aprisiona" imensos espectadores à televisão e à Internet, uma série com vários desdobramentos: CSI Las Vegas; CSI Miami; CSI Nova Iorque.

CSI é uma série de investigação criminal, em que não se sabe muito bem como é que conseguem encontrar criminosos em 2 ou 3 dias, depois dos crimes.

Na nossa actualidade [realidade], quando um crime acontece, [sujeito?] demoram vários dias até começarem a investigar (talvez por culpa da burocracia, ou talvez não). Depois os resultados de análises conseguem demorar várias semanas ou até meses até serem conhecidos, os inquéritos e todas a complicações, fazem com que estes cheguem a demorar vários meses, ou até anos, e alguns sem uma conclusão.

Como será que estes investigadores conseguem fazer tudo isto em tão pouco tempo?

Esta série também fez com que profissões, tais como, medicina legal, ciência forense, entre outras, que até então estavam ameaçadas de extinção, começassem a ter jovens, já a estudar, para se tornarem futuros profissionais nesta área.

É óbvio que tinham que ser os EUA a inventar uma série tão futurista. Nos EUA, esta série está a ter grande sucesso... entre criminosos. É que o CSI está a consegui que criminosos consigam cometer crimes sem que deixem provas para que sejam incriminados, pois estes andam a "estudar" os episódios para "aprederem" como se realiza um "crime perfeito".

É também conhecido do público geral que 75% dos crimes resolvidos na série têm uma base verídica. Será que as pessoas envolvidas , directa ou indirectamente, nesses crimes, têm o dever de os verem ser tornados público?

Porque será que ninguém pensa nestas questões?


Cátia Vanessa 11ºC

No Signal


Foi no decorrer do ano de 1926 d.C. , que um homenzinho de saias, o escocês John Baird, inventou aquilo que pelo menos até hoje, nós chamamos de televisão. Este aparelho foi evoluindo (conseguindo mesmo chegar a Portugal!), e fez chegar até nós os mais variados, e acima de tudo, os mais importantes acontecimentos da História da Humanidade: o americano que segundo dizem foi MESMO à Lua, a queda daquele monte de pedra na Alemanha, o discurso do King, o descuido da Paris Hilton, que ACIDENTALMENTE mostrou o mamilo, Oops acho que isto não estava na lista, mas deu audiências, portanto que se lixe!!

Mas o grande salto da TV foi quando esta começou a ser utilizada naquela pequena província de Espanha, que D. Afonso Henriques conquistou (por motivos alheios às estações portuguesas é impossível fornecer imagens televisivas). É verdade, quem não se lembra da memorável epopeia dos Palancas, oh também quando mostraram aquele monte de pessoas a fazer barulho em meados da Abril, a emissão da adesão tuga à UE , as transmissões memoráveis dos Jogos Sem Fronteiras, dos Festivais da Eurovisão! AH GRANDE RTP !!!

Depois veio a SIC e a TVI, e por fim a TV por Cabo! Ora o que me pediram, aliás o que me obrigaram a fazer, foi elaborar uma crítica sobre um filme ou programa que me tivesse marcado e não contar a Historia da Televisão. Mas vá, quem sou eu para criticar um programa ou filme, que tanto trabalho deu ao seu criador, que derramou sangue e lágrimas para nos fazer chegar o seu tão obsoleto trabalho. Nada melhor que dedicar o meu tempo à televisão portuguesa. Temos 4 canais generalistas que procuram ter programas interessantes para nos ocupar grande parte do tempo e agradar toda gente. Mas, como falamos da TV portuguesa, temos apenas 4 canais generalistas que emitem programas exactamente iguais, à mesma hora. Eles de generalistas não têm nada, já que visam sempre o mesmo público. Enfadonhas e fatigantes são aquelas emissões que se estendem pela manhã e voltam à tarde.
Depois, há sempre as notícias. São iguais durante dias e, de um dia para o outro, todo mundo as esquece.
Ah!... e depois temos as novelas. Sempre os mesmos actores com os mesmos tiques tristes, a contar mais uma história à boa maneira mexicana /venezuelana. UhUh e a TV continua a descer com aqueles reality-shows que enriquecem as nossas pobres mentes, e nos mostram como é bom viver numa quinta ou talvez num circo.
Pergunto-me porque é que as boas séries e filmes passam tão tarde, à semana…

A verdade é que estamos cada vez mais próximos da sociedade americana, alimentando uma cultura ligada aos escândalos e ao jornalismo sensacionalista que não tem mais nenhum objectivo do que deformar as nossas mentes.

Gonçalo Larangeira, 11ºG

Sem Espinhas... Tudo o que podia ser este livro é...


Ninguém Escreve ao Coronel

Gabriel Garcia Marquez

Alegorias do mal viver, ou do viver bem uma má vida, podiam ser, perfeitamente, o título desta obra. O autor conseguiu com este livro transpor perfeitamente a barreira do papel, utilizando uma escrita de tal forma descritiva que, seguramente, todos os afortunados que o leram se acharam a imaginar o cheiro a terra molhada num ar quente, abafado e saturado de pobreza.

Este conto, um dos primeiros de Gabriel Garcia Marquez, desenrola-se em volta da vida de um Coronel de uma Revolução que tem um Galo de combate e espera uma Carta. O Coronel é já velho e quase tão doente como a sua esposa, a Revolução foi há mais que uma vida atrás, o Galo é a herança do filho, cuja vida começou e feneceu durante a epopeia da Carta, sendo esta supostamente uma pensão vitalícia para quem deu a vida pelo remetente.

Este conto retrata de forma mais que perfeita a vida de um velho, em toda a extensão da palavra, que viu a sua vida perder sentido com o desaparecimento de tudo o que conseguiu durante a mesma, e pior, um velho orgulhoso, com todas as virtudes contrárias às anátemas que foi recolhendo.

A sua existência resumia-se a tentar arranjar um punhado de milho para o galo, algo para por na mesa, pelo menos um par de vezes por semana, e ir todas as sextas-feiras esperar o homem da barca, que supostamente lhe traria o pináculo da sua vida, selado num envelope de papel.

Bruno Senra, 11ºG


BÊ-A-BA



Para dar início ao meu breve artigo crítico devo só explicar um ponto fulcral: eu quis matar o senhor Hans Weingartner (Goodbye Lenin). E porquê? Porque este é, na minha opinião, um muito bom realizador austríaco. Não, não sou chauvinista. É que, como estudante de alemão, fui remetida para o anfiteatro da escola a fim de ver OS EDUKADORES (justamente na aula dos 135 minutos, que sagra...erradamente deveria ocupar a dormir). Pois são evidentes os meus motivos: em vez de me comprazer num (klein) descanso, colei os olhos (e o cérebro e tudo o que de Liliana havia) à tela, durante todo o filme, obtendo uma complexa (Senhora) Lição.

Os Edukadores (protagonizado por Daniel Bruhl), retrata a história de três jovens personagens com uma visão política tendencialmente liberal, que não se limitam a criticar o sistema capitalista: eles põem em causa todo o conceito de liberdade (a vários níveis, entenda-se) num mundo economicamente globalizado… o que lhes confere o estatuto de revolucionários… ou terroristas.


Com bastante acção e retórica, as diversas personagens vêem-se estranguladas num regime quase despótico por si mesmo: um círculo vicioso de conflitos morais, em que uns fraquejam pela adesão – e os outros, que assistem abismados ao fosso para o qual a Humanidade mergulha, radicalizam a sua posição, com o intuito de disseminar valores maiores.


Privilegiando a Moral como tema mestre, o filme reserva lugares interessantes para a idiossincrasia de cada personagem, como para a banda-sonora: embora a musicalidade seja pouco presente (suportando a austeridade), somos banhados com a Hallelujah, qual cereja no topo do bolo.


Extasiada e a repetir a plenos pulmões JEDES HERZ IST EINE REVOLUTIONARE ZELLE, aconselho a que vejam o filme… ou invado-vos as casas...





Liliana Freitas, 11º G




sexta-feira, 19 de outubro de 2007

“Floribella” cada vez pior !




Há pouco mais de um ano, a estação de televisão SIC tentou fazer com que as suas audiências subissem em “flecha” ao passar a telenovela “Floribella”, para conquistar o público português.
Uma telenovela feita a pensar essencialmente em miúdos, mas também em graúdos. Foi com esta telenovela que a estação decidiu uma vez mais tentar a sua sorte, mas sem sucesso, visto que, hoje em dia, é vista por muitos como uma verdadeira “palhaçada”.
A princípio poderia parecer uma telenovela com alguma magia, para cativar os mais novos, fazendo-os acreditar em contos de fadas e coisas do género. Mas, como tudo na vida, esta telenovela perdeu também a sua pouca piada, pois como diz o ditado “o que é demais enjoa.” E cá estamos nós, nos dias de hoje, a “gramar” ainda este “tremendo circo” que passa todos os dias na SIC.
Na minha modesta opinião, esta telenovela tem uma estrutura completamente ridícula. Quem, nos dias de hoje, acredita em bruxas, fadas e outros milagres relacionados com as mesmas?! Quem acredita em árvores que falam e em espíritos capazes de encarnar nas pessoas?! Agora, pergunto-me se haverá alguém que ainda perde algum do seu precioso tempo a assistir a esta telenovela… Será que existe alguém?!
Desde já quero felicitar a SIC, por ter atingido o mais baixo nível ao passar esta telenovela, apenas para alcançar um pouco mais de audiências.




Sílvia Santos 11ºE

Irmão que salva irmão tem 100 anos de perdão



Prison Break não é mais uma série é a série. Prison Break é uma genial, intrigante e envolvente série que se passa numa prisão. É um drama recheado de suspense e tensão que apresenta o mundo dentro de uma prisão, que é bem mais complexo do que todos imaginam.

Esta série conta-nos a história de Michael Scofield (Wentworth Miller), um homem desesperado numa situação extrema. Seu irmão, Lincoln Burrows (Dominic Purcell), está no corredor da morte e será executado, após ser condenado por um assassinato que Michael está convencido que Lincoln não cometeu. Sem opções e sem muito tempo, Michael assalta um banco para que ser preso e levado para a penitenciária estadual onde o seu irmão está preso, Fox River. Uma vez lá dentro, Michael (um engenheiro civil com as plantas da prisão tatuadas no corpo e uma inteligência bem acima da média) começa a executar um elaborado plano para libertar Lincoln e provar a inocência dele.

Prison Break é uma série de ficar colado ao sofá, gravado e rodado numa das prisões mais famosas do mundo a "Juliet,Ilinois" nos E.U.A, cujo "único" defeito é a sua banda sonora que podia estar um bocachinho melhor.

Prison Break é uma série a não perder, principalmente, para os amantes do suspense, em que ao fim de cada episódio só dá vontade de ver o outro.



Michael Silva, 11º A

A vida por um fio...



Strings, é um filme dinamarquês de 2004, realizado por Anders Rønnow Klarlund, e tem o mérito de ser a primeira longa metragem exclusivamente “interpretada” por marionetas, em que os próprios fios das marionetas fazem parte do argumento. Precisou de 4 anos de preparação e 23 semanas de filmagens. A ideia surgiu quando Anders Klaklund queria fazer um filme sobre terrorismo e como os EUA reagiram aos atentados de 11 de Setembro.
A morte do imperador The Kahro, e uma trama pelo poder, levam Hal Tara, o filho do imperador e herdeiro do trono, a deixar a segurança da cidade de Hebalon na busca do seus maiores inimigos, e presumíveis responsáveis pela morte do imperador, os Zeriths. Durante a sua demanda de vingança pelo seu pai, Hal descobre a verdade sobre o seu passado e o seu povo…
Munido de excelentes “actores”, que se poderão dizer bicéfalos (é de louvar todo o trabalho por parte dos titereiros e também dos actores que fazem as vozes), e aliado a uma excelente história, num mundo em que “fios do Céu criam toda a vida na Terra”, Strings é sem dúvida uma excelente produção, digna de todos os recursos e tempo gastos.
Nuno Areia 11º C

O amontoado de chamadas de um estranho




O realizador dos bastante aceitáveis filmes Tom Raider e Con Air, Simon West, estraga a sua mini-reputação, aventurando-se no “difícil de satisfazer” género de Terror. Lança, então, “When a Stranger Call” (chamada de um estranho), com a medíocre, irrisória, mas bonita, Camilla Belle, que tenta protagonizar uma indefesa adolescente com implantes mamários.

Este filme é mais uma das tentativas fracassadas de plágio de “Screen”, onde uma simples adolescente tem problemas em pagar as contas de telemóvel (pois a seguir a ter bateria no telemóvel, este é o segundo problema dos adolescentes), emprega assim o cargo de tomar conta de duas crianças, para saldar assim as suas inúmeras despesas. Ao longo dos primeiros 20 longos e estafantes minutos do filme, o protagonista (telefone) entra em acção de 30 em 30 segundos, tornando assim o filme mais expectante para os assistentes de linhas telefónicas. Contudo, surpreendentemente, durante os seguintes 30 minutos, a acção está ao rubro, o telefone começa a tocar de 20 em 20 segundos, recebendo a adolescente ameaças e indicações contínuas. Admiravelmente, inicia-se o que não se esperava, um sucessivo jogo do gato e do rato, com um rato bonito e com implantação mamária [???]. Enfim, no meio desta bola de neve de clichés, servirá de consolo a majestosa e magnífica habitação onde se desenrola a “acção”, que é um regalo para os nossos olhos. Aconselho então, quem gosta de assistir e/ou ter uma boa conversa ao telefone e que esteja a pensar em construir uma habitação, a ver este esplendoroso e magnifico “filme”.


Luis Loureiro, 11ºB

A LUZ DE PARIS!


Era uma vez Paris, uma cidade conhecida pelas suas luzes ofuscantes de beleza, pelo seu glamour incondicional, chefes de cozinha “parfect”,”oui,oui”. Porém nascia uma outra Paris a 17 de Fevereiro de 1981 em Nova Iorque. Hilton, Paris Hilton, um ser humano conhecido por ser reconhecido em qualquer parte do mundo, uma rapariga de cabelos longos e louros, olhos azuis, corpo esbelto e diamantes na carteira. E assim fez-se a futilidade em pessoa. Paris tem como “empregos” ser actriz, modelo, empresária e cantora, dedica-se 100% a todas estas actividades, mas é pena o resultado não ser tão óbvio. O seu passatempo preferido é gastar dinheiro, mas deixando ironias à parte, Paris Hilton representa tão bem, ao ponto de ser nomeada para pior actriz do ano umas duas vezes. É uma cantora sensacional, capaz de fazer frente à Mariza, é pena nunca ter sido convidada para cantar em grandes eventos musicais. Herdeira de uma das maiores cadeias de hotéis a nível mundial, foi entre estas que cresceu.
Neste Verão, Paris, por algumas infracções, foi para a cadeia “de grades”, onde pode continuar o seu crescimento, porque a lei, minha gente “toca a todos”.
Mas acredito que se o seu nome fosse Etiópia Hilton, talvez a sua vida de “socialite” e colorida ficasse com uma só cor, negra, o seu glamour tornar-se-ia em humildade, o seu dinheiro em areia, em pó.


Porém, como não posso escolher o nome que tenho, contento-me com o meu!!!


Mariana Cassamá 11ºG

Mas que grande anatomia!



As séries que conjugam a área da medicina com o drama humano provocam em mim um certo fascínio, e a série Anatomia de Grey é algo de fascinante, sem explicação, a sua acção, o seu drama, que relaciona as partes de lazer da vida e trabalho é algo que só um grande criador o poderia fazer (apesar de eu não o conhecer, mas só por ter criado esta série já é grande).
Anatomia de Grey foi criado por Shond Rhimes, tem como protagonista do show Ellen Pompeo, com o papel de Meredith, uma médica cirurgiã que, no dia anterior ao início do seu trabalho; se envolve com um homem que no seu primeiro dia no hospital descobre que é seu patrão. Ambos ficam muito preocupados, pois um envolvimento entre um interno e o seu chefe ia contra o regulamento e de maneira alguma era permitido.
A séria desenvolve muito bem esta história e muitas outras, histórias que podiam perfeitamente acontecer na vida real e ali tratam isso através da medicina que também para mim é uma área espectacular [frase mal estruturada].
Isto tudo numa série? Ai… eu não resisto, é demais, claro que fico presa ao televisor todas as terças feiras, às 10:45 na RTP2.
Este “drama medicinal” está nomeada para 12 Emmys e 4 Globos de Ouro. Dá para acreditar? Não resta dúvida qual o adjectivo que a classifica…grande.



Letícia Fortes 11º C



Um filme cheio de acção e muito sangue, Kill Bill conta a história de Beatrix Kiddo , “A noiva” ou “Mamba Negra”, encenada [interpretada] pela exuberante“Thurman”.


Traída e quase morta no dia de seu casamento, a assassina de elite acorda após ficar quatro anos em coma. Bill jura vingança a quem a traiu. O filme é uma homenagem ao cinema oriental no melhor estilo Bruce Lee, com cenas de pura pancadaria. Quentin baseou-se, ao escrever e dirigir, em HQs japoneses e em velhas histórias de samurais, bang-bang e Kung Fu, lembrando Yakusa e lutas com espadas. O ponto forte deste filme, sem dúvida, são as cenas de acção e a trilha [banda] sonora, além de serem usados, em algumas cenas, cortes e closes rápidos de câmeras lembrando séries japonesas dos anos 80.


Por mais que, em algumas cenas, o filme pareça uma carnificina japonesa, não é de tão estranho você [?] o semelhar [comparar] com um belo baile ou um conjunto de dançarinos. Este filme ainda conta com Lucy Liu, Daryl Hannah e Vivica Fox.


Indispensável para quem ama cinema.




Luis 11ºE nº 16

O Eterno Incompreendido

Kurt Donald Cobain nasceu a 20 de Fevereiro de 1967 e faleceu a 5 de Abril de 1994.
Seu cadáver foi encontrado em sua casa em Seattle.
Kurt morreu vítima de um tiro de espingarda na boca e existiram fortes indícios que levavam a crer que Kurt foi [tinha sido] assassinado. Contudo, o caso foi encerrado sendo a causa de morte, o suicídio.
Kurt Cobain foi músico, vocalista e compositor da banda Nirvana, criada em 1987, juntamente com o baixista Krist Novoselic e o baterista David Grohl.
Bem, passemos aos factos que me levaram a falar sobre este artista, que pessoalmente aprecio bastante.
Seus escritos revelam um artista que amava a música, que conhecia a história do Rock e que tencionava fazer parte dessa mesma história.
“Odeio-me e quero morrer” é das melhores provas disso mesmo, é um incomparável auto-retrato do mais influente músico dos anos 80.
Este livro fala-nos sobre o pesadelo que foi a infância de Kurt, as memórias dos primeiros tempos dos Nirvana, a dependência de heroína, estimulada ou causa de agravamento dos dolorosos problemas gástricos de Kurt, e até mesmo sobre a sua relação com a sua esposa Courtney e seus fãs.
É um livro um pouco confuso para quem não sabe muitas coisas acerca de Kurt, mas acho um livro bastante interessante para todos aqueles que são fãs de Kurt e dos Nirvana, ou até mesmo, para quem tem curiosidade em saber algo mais sobre a banda e o vocalista mais influente dos anos 80.




Paula Fernandes 11º G

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Simplesmente Genial






Prison Break é uma série fantástica, que retrata o mais variado tipo de presidiários, praticantes dos mais diversos tipos de crimes. Mas onde está o caso mais interessante e empolgante é num que a maioria das pessoas já ouviram falar. Estou a falar de um assassinato que um presidiário supostamente cometeu.
Em Fox River (uma prisão de Chicago) Michael Scofield tenta a todo o custo salvar o irmão condenado à morte pelo um crime que Michael está convencido que o irmão não cometeu.

Michael, um galardoado engenheiro, após alguns meses comete um crime propositadamente para ir parar à mesma prisão onde se encontra o irmão. Mas Michael usa e “abusa” da sua grande inteligência e, arquitectou um plano para libertar-se a ele, ao seu irmão e a um grupo que ele formou durante a sua estadia em Fox River.
Sem dúvida que, enquanto visionava a série, fiquei abismado e incrédulo com a genialidade e a perfeição com que ele manipulava todas as “peças de xadrez”, sempre com o intuito da fuga em mente.
Só para terem uma breve percepção da tamanha inteligência de Michael Scofield, ele teve a brilhante ideia de se tatuar com as plantas da prisão de Fox River para saber todos os passos que tinha de dar e quando executá-los. Já para não falar na influência que ele exercia nas pessoas que ele utilizava para levar o seu plano avante.
Com um vasto leque de ilustres actores, uma magnífica realização e com um enredo fenomenal, Prison Break já é uma consagrada série. Agora fico aguardar a terceira temporada para me deliciar ainda mais.






Marcelo, 11ºB

A ganhar é que a gente não se entende




O recente programa de fim de tarde “A ganhar é que a gente se entende” da SIC, cuja finalidade é dar dinheiro às pessoas e passar o tempo -sim, isso mesmo, passar o tempo e claro, dar oportunidade de emprego ao Fernando Rocha - é um programa que não tem “ pés nem cabeça”, onde os animais, como cobras, ratos, polvos ajudam a dar dinheiro.
Isto não tem graça nenhuma: se deixassem os bichinhos no seu habitat, em vez de os expor daquela maneira… Onde o mundo da televisão vai parar!
E o apresentador, um humorista, de segunda categoria. Por outro lado, este programa tem um lado bom para aquelas pessoas, como os idosos, que estão em casa e assim é o meio de distrair.
Mas se a SIC pensa que com um programa destes aumenta o share, estão enganados: com os Morangos com Açúcar à mesma hora? Não sei, não!
A ganhar é que a gente se entende é um desperdício de tempo e de dinheiro.





Emília Oliveira nº7 11ºB

Homem - Aranha 3






Na continuação dos filmes do Homem Aranha 1 e 2, eis o último de todos, o “Homem-Aranha 3” Neste filme, tal como nos outros, o herói é Peter Parker e a sua amada continua a mesma, o que já aborrece de ser sempre uma mulher muito bonita que nada quer com Peter.
Este filme é uma réplica dos outros dois, só com a diferença dos maus da fita e da farda de Peter que, de vez em quando, é preta, em vez de vermelha e azul. Está bem que os vilões até estão bem pensados e bem realizados, mas o coitadinho do Homem–Aranha não tem nada de novo nos seus poderes. Os maus da fita são dois: o Homem Areia, que foi um homem acusado injustamente de um crime que não cometeu e quando o iam a perseguir para o prender ele caiu num poço mágico que o transformou em areia, e um homem que adquiriu um vírus que já tinha passado pelo Homem–Aranha (que era quando ele ficava preto) e que, ao passar por esse homem, fez com que ficasse mau e com poderes.
Estes vilões, assim descritos, até parecem muito bonitos, mas a maneiro como eles aparecem, o caso do vírus e do poço mágico, é que é muito pobrezinha, podia estar melhor realizada, com factos mais verídicos. Depois, lá o Homem-Aranha fica famoso e beija uma rapariga famosa, sem querer, e a sua namorada Mary fica toda zangada e ele não se consegue desculpar e depois... bla bla bla.. tipo histórinhas das novelas que nem andam nem desandam e depois, no final de tudo, lá o inimigo do Homem–Aranha do segundo filme passa a ser amigo dele a ajuda-o a matar os inimigos e a sua ex-namorada Mary já passa a ser sua namorada...
Como podemos ver, mais uma vez, confirmamos que este filme parece uma novela no que diz respeito ao amor e uma história de crianças no que diz respeito à acção do filme.

Tiago Luso, 11º C



Certo ou errado? Eis a questão


Há cerca de três, quatro anos que, por volta das 7 da tarde, na RTP, podemos ficar na companhia do "Preço Certo em Euros", arrastando consigo o riquinho Fernando Mendes.

Já matutei muito sobre este assunto, mas ainda não sei bem a razão pela qual ainda o rodam. Então vejamos: este circo começa logo pelo "baixinho" que parece gostar de ser o bobo da corte, exibindo os seus magníficos dotes, ou seja, vai batendo com diferentes partes do corpo numa espécie de buzina enquanto faz caretas disparatadas, entre outras aberrações. Porém, tenho de admitir que este é um programa de entretenimento e que o Fernando tem alguns flashes e até mesmo que é um bom profissional na arte da ficção, como em "Nós os ricos", mas não num programa deste género. Na realidade, não sei que tipo de influências este conhecido apresentador, e não sei se humorista, teve, mas não devem ter sido as melhores. E o espectáculo prolonga-se ao público e concorrentes. Alguns destes devem pensar que o Mendes de riquinho passou a pobrezinho, pois desde o pão ao queijo e do vinho ao chouriço de tudo já lhe deram. Claro, que os concorrentes podem tê-lo como um ídolo (mas porquê?) e querer demonstrá-lo, mas não vêem que, em vez de encherem os bolsos os estão a despejar? Por parte do público vemos o mesmo tipo de comportamento, pois numa destas enervantes sessões, duas espectadoras desceram do grupo maluco e desataram a beijar o apresentador. Sempre disseram, o exemplo vem de cima!

Com este desagrado todo, como é que tenho paciência para ver e saber estes pormenores? É que, infelizmente, por vezes sou levada a ver e a ouvir algumas destas oferendas, ainda por cima diárias, pois um familiar (não eu) assiste a este programa, que é um desperdício de tempo.

Será que o possível sucesso do "Preço Certo", para os amigos e "Preço Certo em Euros " para mim, nos outros países tem de ser a nossa desgraça?
Marisa Martins, 11ºA