segunda-feira, 23 de julho de 2007

O Amor é Bom ou Mau?

O que raio é amor? Porque somos felizes com ele e sem ele nada somos? Porque é que a paixão é o melhor sentimento do mundo se quando não é correspondido nos leva à loucura e à profunda tristeza? Porque caímos que nem "patinhos" na "armadilha" do amor? Todos nós amamos alguém, muito ou pouco, mas haverá sempre alguém que nos marca mais. Como o nosso primeiro grande amor. Porque é que quando amamos esse amor não lutamos para sermos felizes e não tentamos emendar o que de mal está feito, de forma a que esse amor seja aproveitado para nosso bem e para bem do nosso sistema cardiológico? :) Sim... o coração aperta quando escrevo estas palavras, pois a memória perdura. É estranho...Se somos fiéis, leais, maduros... Porque não o ser connosco mesmo quando estamos apaixonados e seguimos o que nos diz o coração?! A única coisa que nos perdura na memória, passados anos da separação, é: "Aqueles tempos é que eram bons." ou então: "Com ele sim eu era feliz". Os mais velhos nos dizem: "O teu tio não foi o meu primeiro amor". Mas... e se fosse? Então porque não lutar por ele? Se é no primeiro amor que nos sentimos livres, sem medos, sem receios... Ao contrário dos outros que pela vida foram aparecendo e sumindo. Porque não tentamos enquanto é tempo??? Eu digo-vos apenas três palavras... "AJUDA-ME" "DESCULPA" "AMO-TE" São três palavras que custa muito dizer a uma pessoa. Mas se amanhã fosse o teu último dia de vida de certeza que as palavras mais utilizadas no teu vocabulário seriam estas. Pois, quando mais faltou coragem não o dissemos e fugimos. E o orgulho e o medo ficam como fantasmas para o resto das nossas vidas.
Afinal porque vivemos?
Para sofrer e morrer? :(Talvez...mas morremos com a felicidade de termos vivido :)

3 comentários:

Fátima Inácio Gomes disse...

"...mas morremos com a felicidade de termos vivido :)"

É exactamente isso, minha querida! (E obrigada por teres partilhado os teus pensamentos connosco...)

Talvez o encantamento do Amor seja, precisamente, esse... a constante sedução.
E as experiências amorosas... é o melhor que se pode viver. Mesmo que tragam Dor. Aliás, a vida ri-se de nós através do Amor: se apenas vive uma experiência amorosa, sem ruptura, não conhecerás a Dor, mas terás crescido muito pouco, e saboreado muito pouco...
Para viveres diferentes experiências, para cresceres, tens que passar pela Dor... é o nosso Bojador... como o poema de Pessoa, se enquadra na vida de cada um de nós!...

Agora, pensa... oferecem-te a escolha: viver numa casa bonita, com todas as comodidades, num sítio que gostas, mas de onde não poderás sair no resto dos teus dias
ou
experiementar diferentes casas, umas mais belas que outras, até encontrares A casa, que reconhecerás como Tua.

Que escolhes?!...
:)
Vive!

Li disse...

Ora bem, por experiência própria posso afirmar que não concordo que o primeiro amor seja o mais ou o menos importante. É como um conto de fadas de final infeliz que se lê e depois se esquece dando oportunidade a novas obras. Além disso, quanto mais se lê mais apto se está para interpretar um desenlace que não depende só de nós, para escrever diferente e melhor. No entanto há quem redija uma boa história desde cedo. Eu conheço umas quantas.

Quanto à parte das palavras, não concordo. Quando se vive a experiência do Amor, partilha-se, confia-se e 'Amo-te', 'Desculpa' e 'Ajuda-me' devem ser as primeiras palavras do dicionário, sem obedecerem a qualquer ordem alfabética.

Mas sim, o Amor É essencial. Porque por uma vez és colocada/o num plano paralelo ao do quotidiano, em que não estás sozinha/o, tens alguém que te equivalha num círculo de cumplicidade aparentemente incansável, um refugio surpreendente de descoberta do Eu e do Outro, onde um importante condimento (por vezes perdido) acaba por se conservar sempre: a juventude.

Li disse...

bah. agora que li aquilo reparei que andei a regar ligeiramente.