quarta-feira, 23 de maio de 2007

O deserto da minha vida deserta...

Lá estava eu,
Um dia como outro qualquer
Toda a gente sentada e atenta
E eu nem isso estava sequer
Pensava no meu deserto
Um no qual nada se cultiva ou cava
Onde não existem oásis
Apenas ilusões e miragens
Nada neste deserto é real
Mas não deixa de ser fenomenal
O número de ilusões que nele encontro
Dos outros estas ilusões escondo
Quanto mais tento por
Estas miragens não ficar atraído
Mais agarrado a estas fico.
O que tem estas miragens de anormal?
Afinal de contas não são nada de especial
São ilusões como as outras
Ilusões de amizade
Sabendo que existe um traidor
Que pelas costas me apunhalou
E o punhal da traição nas minhas costas cravou.






Tiago Faria, 10ºC

4 comentários:

Fátima Inácio Gomes disse...

Mas há sempre a possibilidade de encontrares também uma flor no deserto. Naquela aparente aridez, o deserto pulula de vida! ;)

Anónimo disse...

depende se o nosso deserto nao se arrasta por uma imensidao de areia dunas e miragens...TALVEZ assim se encontre alguma vida por mais rasteira que seja

Scorpionster disse...

a solidão é grandemente menosprezada... atenção, "num" "tou" a dizer que deve ser o m.v. predominante na nossa vida, mas é sozinho que somos nós... digo o que já disse, tirai-me o mundo e eu continuo eu, e há partes do mundo que gostam demasiado de mim para me deixar muito tempo sozinho... e a homens a companhia é inerente, na tua procura podes ir na direcção oposta a quem procura por ti...

preocupa-te em viver, o mundo tá demasiado sobre lotado para te preocupares em estar sozinho... num ficas assim muito tempo nem que queiras, a não ser que se observe o que eu disse...

Soraia disse...

o nosso tiaguinho ttem geito pa coisa!!!

nunca percas essa vontade de escrever... não ha nada pior do que perder a vontade de fazer o que nos liberta... e se tu te libertares na poesia fez sempre k te sintas preso